A felicidade que construímos hoje contraria toda a proposta filosófica aristotélica.
Historicamente, antes mesmo que tentarmos querer construir a felicidade o seu significado existia.
Assim, a felicidade tem sua origem do Latin e significa antes de tudo”fértil, frutuoso, fecundo”.
Contudo, com a evolução humana passamos construir novos significados para uma vida feliz como sinônimo de “afortunado, alegre e satisfeito”
Dessa maneira, podemos dizer que a felicidade que construímos é sempre variável.
Ou seja, torna-se assim,um estado durável de alegria, satisfação em que os nossos sentimentos e ações convergem todos para o bem-viver.
Correlacionado a isso, a humanidade sempre buscou construir, alcançar e viver uma felicidade plena, constante.
Alguns buscaram construir uma vida feliz partindo de reflexões profundas, consistentes e certeiras poderiam sim definir uma vida mais feliz.
Dessa maneira, podemos dizer que a felicidade que construímos é sempre variável.
Outros, porém, buscaram focar sua construção em busca de uma satisfação mais plena no aprofundamento do relacionamento entre Deus e o homem através das religiões e da fé.
Entretanto, por mais que queiramos construir tal qual como desejamos, ainda vemos a felicidade como praticamente algo imensurável.
Segundo o filósofo Aristóteles que viveu no século IV a.C. a vida feliz consiste em uma atividade de acordo com o que há de melhor no homem.
Nessa estrutura fomos construindo toda uma perspectiva da felicidade que queríamos.
Hoje, podemos até mesmo nos perguntar:
-Vivemos verdadeiramente felizes?
-Temos conseguido construir a felicidade que queremos?
Bom, hoje fica bem claro que parece que temos construído nossa satisfação de vida em dois pilares:
Parece mesmo que só somos felizes se tivermos um bom trabalho, que nos garanta um bom salário e consequentemente uma conta gorda que realize nossos desejos.
Ou então, parece que só conseguiremos construir uma vida feliz se estivermos antenados e conseguindo acompanhar a extremamente rápida evolução tecnológica.
Bom, o que tudo indica, que depois desse histórico e reflexão concluímos que:
Precisamos reconhecer talvez que a vida feliz que construímos hoje contraria toda a proposta filosófica aristotélica.
Assim, talvez devemos reverter as variantes de construção da felicidade que almejamos.
Pois, na desculpa de buscarmos a felicidade sonhada deixamos de lado a possibilidade de construirmos uma vida feliz mais consistente com aqueles que amamos.
Portanto, de nada nos adiantará termos muito dinheiro ou todas as possibilidades tecnológicas se formos felizes com aqueles que amamos.
Assim, talvez devemos reverter as variantes de construção da vida feliz que almejamos.
Dessa forma, talvez teremos mais êxito e seremos sim, mais felizes, sabendo viver em constante equilíbrio com toda a possibilidade de bondade que somos enquanto espécie humana.
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