Liturgia Diária

A misericórdia de Jesus purifica o coração humano

Assim, a misericórdia de Jesus nos convida a ter fé no projeto do Reino.

Dessa maneira, a misericórdia de Jesus nos faz pessoas melhores.

Liturgia do Dia 26 de Junho – Sexta-feira
XII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)
Antífona de Entrada
O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos (Sl 27,8s).

Oração do dia
Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

“Cantai hoje para nós algum canto de Sião!”

Leitura (2 Reis 25,1-12)
Leitura do segundo livro dos Reis.

25 1 No ano nono de seu reinado, no décimo dia do décimo mês, Nabucodonosor veio com todo o seu exército contra Jerusalém; levantou seu acampamento diante da cidade e fez aterros em redor dela.
2 O cerco da cidade durou até o décimo primeiro ano do reinado de Sedecias.

3 No nono dia do (quarto) mês, como a cidade se visse apertada pela fome e a população não tivesse mais o que comer,
4 fizeram uma brecha na muralha da cidade, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros, junto do jardim do rei.

Entretanto, os caldeus cercavam a cidade.

Os fugitivos tomaram o caminho da planície do Jordão,5 mas o exército dos caldeus perseguiu o rei e alcançou-o nas planícies de Jericó.
Então as tropas de Sedecias o abandonaram e se dispersaram.
6 O rei foi preso e conduzido a Rebla, diante do rei de Babilônia, o qual pronunciou sentença contra ele.

7 Degolou na presença de Sedecias os seus filhos, furou-lhe os olhos e o levou para Babilônia ligado com duas cadeias de bronze.

8 No sétimo dia do quinto mês, no décimo nono ano do reinado de Nabucodonosor, rei de Babilônia, Nabuzardã, chefe da guarda e servo do rei de Babilônia, entrou em Jerusalém.
9 Incendiou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas da cidade.

10 E as tropas que acompanhavam o chefe da guarda demoliram o muro que cercava Jerusalém.

11 Nabuzardã, chefe da guarda, deportou para Babilônia o que restava da população da cidade, os que já se tinham rendido ao rei de Babilônia e todo o povo que restava.
12 O chefe da guarda só deixou ali alguns pobres como viticultores e agricultores.
Palavra do Senhor.

Aleluia, aleluia, aleluia.

Salmo Responsorial 136/137
Que se prenda a minha língua ao céu da boca
se de ti, Jerusalém, eu me esquecer!

Junto aos rios da Babilônia
nos sentávamos chorando,
com saudades de Sião.
Nos salgueiros por ali
penduramos nossas harpas.

Pois foi lá que os opressores
nos pediram nossos cânticos;
nossos guardas exigiam
alegria na tristeza:
“Cantai hoje para nós
algum canto de Sião!”

Que se cole a minha língua
e se prenda ao céu da boca
se de ti não me lembrar!
Se não for Jerusalém
minha grande alegria!

Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).

Evangelho (Mateus 8, 1-4)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

8 1 Tendo Jesus descido da montanha, uma grande multidão o seguiu.
2 Eis que um leproso aproximou-se e prostrou-se diante dele, dizendo: “Senhor, se queres, podes curar-me”.
3 Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse:

“Eu quero, sê curado”. No mesmo instante, a lepra desapareceu.

4 Jesus então lhe disse:
“Vê que não o digas a ninguém. Vai, porém, mostrar-te ao sacerdote e oferece o dom prescrito por Moisés em testemunho de tua cura”.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

Assim, a misericórdia de Jesus torna puro o mais íntimo do ser humano.

Como vimos, o desejo do leproso de ser purificado tem dupla dimensão.
Uma toca o nível fisico-corporal, a outra, por sua vez, um nível mais profundo, que podemos chamar de espiritual.
Assim, quando o homem aproximou-se e reconheceu que, se Jesus quisesse, poderia curá-lo, estava pensando apenas no primeiro nível.
Entretanto, foi atendido muito além de suas expectativas.

Foi purificado também de uma contaminação que, talvez, não chegava a perceber, pois era uma impureza imperceptível para os olhos.

Dessa maneira, a cura imediata da lepra representou para aquele homem algo de espetacular.
Doravante, poderia recuperar sua cidadania religiosa e civil, deixando de ser um marginalizado, um excluído pelo preconceito social.
Assim, era dado um primeiro passo na direção da re-humanização!

Jesus, porém, queria muito mais.

Estava interessado em purificar o que deveras contamina as pessoas e o desumaniza: o seu coração.
Dele provém toda sorte de maldade e injustiça, frutos do egoísmo que afastam o ser humano de Deus e o impedem de ter um relacionamento fraterno com o próximo.

Importa, sobretudo, que a misericórdia de Jesus torne puro o mais íntimo do ser humano.

A cura da lepra tornou-se, de certo modo, secundária, se comparada com esta cura mais radical.
Afinal, de que adianta ser sadio, não estar contaminado por doenças, se o coração está maculado pelo egoísmo?

Oração
Pai, purifica o meu coração, de modo que esteja a salvo do egoísmo desumanizador.

Quer emagrecer , mas não sabe como?  

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Vamos conversar?

 

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