Pandemia do novo coronavírus avança no Brasil
Pandemia do novo coronavírus avança no Brasil. Registros atuais ‘são só ponta do iceberg’, diz ministro sobre coronavírus.
‘Se doença levantar toda em bloco vai ser muito mais difícil monitorar’, diz Mandetta.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou nesta quinta-feira (19) durante a avaliação diária do avanço do coronavírus, o caráter nacional da doença no país.
“Vocês viram o aumento da transmissão sustentada (no Brasil).
À exceção da região Amazônica, todas as outras regiões têm aumentos sistemáticos em blocos (da Covid-19)”, disse o ministro.
“Cenário da Covid-19 no Brasil tem caráter mais nacional do que regional e se (a doença) levantar toda em bloco vai ser muito mais difícil de monitorar”.
O novo coronavírus avança também no Brasil, com registro de sete mortes: cinco no estado de São Paulo e dois no Rio de Janeiro.
De acordo com o boletim mais recente do Ministério da Saúde, o país tem 621 casos confirmados.
Mandetta explicou, no entanto, que a característica da Covid-19 no país não é, ao menos por enquanto, de alta letalidade individual.
Em São Paulo, por exemplo, onde foram registradas os primeiros óbitos, a taxa é de 1%.
Ele explicou ainda 98% dos infectados “vão bem” e outros 2% são muito graves.
O ministro alertou que “para cada um dos confirmados deve ter um número de não confirmados” e que os registros atuais “são só ponta do iceberg”, o que justifica a necessidade de “se fazer travas”, com restrições já adotadas.
“Estamos no pé da montanha.
Como o vírus tem 14 dias, o que fizemos 14 dias atrás é o que reflete”, completou ele, numa referência ao período máximo de incubação do novo coronavírus.
‘Pandemia do novo coronavírus tem transmissão sustentada’
De acordo com a pasta, o Brasil tem “transmissão sustentada” da doença em ao menos sete estados.
Essa transmissão foi identificada em São Paulo e Pernambuco; no sul de Santa Catarina (região de Tubarão) bem como, em três capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
A transmissão comunitária se dá quando não é mais possível saber quem passou o vírus para quem.
O estado de São Paulo registra o maior número de casos confirmados de infecções (286), seguido pelo Rio de Janeiro (65) Distrito Federal (42), Bahia (30), Minas Gerais (29), e Pernambuco e Rio Grande do Sul (28).
Sobre o número de mortes, o governo confirma seis delas: quatro em São Paulo e duas no Rio de Janeiro.
“O Brasil vai trabalhar com os números verdadeiros, aqui vai ser bem científico”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ao divulgar os números atualizados.
O ministro da Saúde destacou a avaliação diária do avanço do coronavírus, o caráter nacional da doença no país.
“Vocês viram o aumento da transmissão sustentada (no Brasil).
À exceção da região Amazônica, todas as outras regiões têm aumentos sistemáticos em blocos”, disse o ministro.
“Cenário da covid-19 no Brasil tem caráter mais nacional do que regional e se (a doença) levantar toda em bloco vai ser muito mais difícil de monitorar”.
Mandetta explicou, no entanto, que a característica do novo coronavírus no país não é, ao menos por enquanto, de alta letalidade individual.
Em São Paulo, por exemplo, onde foram registradas os primeiros óbitos, a taxa é de 1%.
Ele explicou ainda que 98% dos infectados “vão bem” e outros 2% são muito graves.
O ministro alertou que “para cada um dos confirmados deve ter um número de não confirmados” e que os registros atuais são só ponta do iceberg”, o que justifica a necessidade de “se fazer travas”, com restrições já adotadas.
“Estamos no pé da montanha.
Como o vírus tem 14 dias, o que fizemos 14 dias atrás é o que reflete”, completou ele, numa referência ao período máximo de incubação do novo coronavírus.
Fonte: Agência Estado/DomTotal
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