Liturgia Diária

A sensibilidade de Jesus sacia as multidões

Assim, vemos que a sensibilidade de Jesus abraça o sofrimento humano.

Que a sensibilidade de Jesus nos ensine a viver melhor o nosso testemunho de fé.

Liturgia do Dia 15 de Fevereiro – Sábado
V SEMANA DO TEMPO COMUM
Antífona de Entrada
Entrai, inclinai-vos e prostrai-vos: adoremos o Senhor que nos criou, pois ele é o nosso Deus (Sl 94,6s).

Oração do dia
Velai, ó Deus, sobre a vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Eis aqui, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito.

Leitura (1 Reis 12,26-32;13,33-34)
Leitura do primeiro livro dos Reis.

E disse consigo mesmo: “Pode bem ser que o reino volte para a casa de Davi.
Se o povo subir a Jerusalém para oferecer sacrifícios no templo do Senhor, e o seu coração se voltar para o seu senhor, Roboão, rei de Judá, matar-me-ão e se voltarão para Roboão, rei de Judá”.
Depois de ter refletido bem, o rei mandou fazer dois bezerros de ouro e disse ao povo: “Basta de peregrinações a Jerusalém!

Eis aqui, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito”. Pôs um bezerro em Betel e outro em Dã.

Isso foi uma ocasião de pecado, porque o povo ia até Dã para adorar um desses bezerros.
Jeroboão construiu também templos em lugares altos, onde estabeleceu como sacerdotes homens tirados do meio do povo, e que não eram levitas.

Instituiu também uma festa no oitavo mês, no décimo quinto dia do mês, à semelhança da que se celebrava em Judá, e subiu ao altar.
Fez o mesmo em Betel, sacrificando aos bezerros que tinha mandado fazer.

Estabeleceu igualmente em Betel sacerdotes para os lugares altos que tinha edificado.

Depois dessas coisas, Jeroboão não se converteu de sua péssima vida, mas continuou a tomar homens do meio do povo e constituí-los sacerdotes dos lugares altos: a todo o que desejasse, investia no cargo sacerdotal e o estabelecia nos lugares altos.
Isto tornou-se para a casa de Jeroboão um ocasião de pecado, que causou a sua perda e o seu extermínio da face da terra.
Palavra do Senhor.

Esqueceram-se do Deus que os salvara.

Salmo Responsorial 105/106

Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos,
segundo o amor que demonstrais ao vosso povo.

Pecamos como outrora nossos pais,
praticamos a maldade e fomos ímpios;
no Egito nossos pais não se importaram
com os vossos admiráveis grandes feitos.

Construíram um bezerro no Horeb
e adoraram uma estátua de metal;
eles trocaram o seu Deus, que é sua glória,
pela imagem de um boi que come feno.

Esqueceram-se do Deus que os salvara,
que fizera maravilhas no Egito;
no país de Cam fez tantas obras admiráveis,
no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.

O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4).

Evangelho (Marcos 8,1-10)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

Naqueles dias, como fosse novamente numerosa a multidão, e não tivessem o que comer, Jesus convocou os discípulos e lhes disse:
“Tenho compaixão deste povo.
Já há três dias perseveram comigo e não têm o que comer.
Se os despedir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe!”

Seus discípulos responderam-lhe: “Como poderá alguém fartá-los de pão aqui no deserto?”

Mas ele perguntou-lhes: “Quantos pães tendes?” “Sete”, responderam.
Mandou então que o povo se assentasse no chão. Tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e entregou-os a seus discípulos, para que os distribuíssem e eles os distribuíram ao povo.
Tinham também alguns peixinhos.

Ele os abençoou e mandou também distribuí-los.

Comeram e ficaram fartos, e dos pedaços que sobraram levantaram sete cestos.
Ora, os que comeram eram cerca de quatro mil pessoas. Em seguida, Jesus os despediu.
E embarcando depois com seus discípulos, foi para o território de Dalmanuta.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

A sensibilidade de Jesus sacia as multidões

Primordialmente, a sensibilidade de Jesus em relação a seus ouvintes e seguidores era notável.
Ele estava continuamente preocupado com eles e cuidava para não serem penalizados pelo cansaço ou pela fome.
Pois, seu coração de pastor falava mais alto nas situações delicadas.
Assim, a multiplicação dos pães foi uma clara expressão da misericórdia de Jesus.

Bem como também, um exemplo da misericórdia que deve haver no coração de quem se faz seu discípulo.

Sendo assim, Jesus podia ter considerado encerrada sua missão ao ter beneficiado as multidões com inúmeros milagres e expressões de bondade.
Que cada qual voltasse para sua casa e retomasse suas atividades!
Porém, as circunstâncias não permitiam.
Assim, era arriscado muitos morrerem pelas estradas antes de chegarem a seus destinos.
Afinal, o pastor não podia submeter seu rebanho a tal provação.

Diante disso, a misericórdia de Jesus exigia dele encontrar uma saída.

Por isso, a solução consistiu em sugerir um gesto de partilha.
Alguém colocou à disposição de todos seus sete pães e alguns peixinhos.
Este gesto de desprendimento e espírito comunitário, por sua vez, foi o ponto de partida para Jesus poder alimentar a todos, até ficarem saciados.

Sendo assim, a misericórdia de Jesus deu frutos imediatos.

Assim se explica o despojamento e a solidariedade com que o desconhecido partilhou seus parcos alimentos e levou a multidão a ser salva de morrer pela fome.
Portanto, a superação do egoísmo já foi um verdadeiro milagre.

Oração
Senhor Jesus, cria em mim um espírito de desprendimento de modo a poder refazer o milagre da partilha com os mais necessitados.

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