Pois, a sabedoria divina de seus ensinamentos causou muita reflexão.
Assim, Jesus manifesta em seu viver a sabedoria divina.
Liturgia do Dia 5 de Fevereiro – Quarta-feira
IV DO TEMPO COMUM SANTA ÁGUEDA Virgem e Mártir
Antífona de Entrada
Esta é uma virgem sábia, do número das prudentes, que foi ao encontro de Cristo, com sua lâmpada acesa.Oração do dia
Ó Deus, que santa Águeda, virgem e mártir, agradável ao vosso coração pelo mérito da castidade e pela força no martírio, implore vosso perdão em nosso favor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.Assim, Deus nos motiva a viver a sabedoria divina..
Leitura (2 Samuel 24,2.9-17)
Leitura do segundo livro de Samuel.
Disse, pois, o rei a Joab e aos chefes do exército que estavam com ele:
“Percorrei todas as tribos de Israel, desde Dã até Bersabéia, e recenseai o povo, de maneira que eu saiba o seu número”.
Joab entregou ao rei o resultado do recenseamento do povo: havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que manejavam a espada; e, em Judá, quinhentos mil homens.
Depois que foi recenseado o povo, Davi sentiu remorsos e disse ao Senhor: “Cometi um grande pecado, fazendo isso. Mas agora apagai, ó Senhor, a culpa de vosso servo, porque procedi nesciamente”.
Levantando-se Davi no dia seguinte, a palavra do Senhor foi dirigida ao profeta Gad, o vidente de Davi, nestes termos:
“Vai dizer a Davi: Assim fala o Senhor: Proponho-te três coisas: – escolhe uma delas, e eu ta infligirei”.
Gad veio ter com Davi e referiu-lhe estas palavras ajuntando:
“Preferes que venham sobre a tua terra sete anos de fome, ou que fujas durante três meses diante de teus inimigos que te perseguirão, ou que a peste assole a tua terra durante três dias? Reflete, pois, e vê o que devo responder a quem me enviou”.
Davi respondeu a Gad: “Estou em grande angústia.
É melhor cairmos nas mãos do Senhor, cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens!” E Davi escolheu a peste.
Mandou, pois, o Senhor a peste a Israel, desde a manhã daquele dia até o prazo marcado.
Ora, foi nos dias da colheita do trigo que o flagelo começou no povo, e morreram setenta mil homens da população, desde Dã até Bersabéia.
E o Senhor enviou um anjo sobre Jerusalém para destruí-la.
Vendo Davi o anjo que feria o povo, disse ao Senhor:
“Vede, Senhor: fui eu que pequei; eu é que sou o culpado! Esse pequeno rebanho, porém, que fez ele? Que a tua mão se abata sobre mim e sobre a minha família!”
Palavra do Senhor.
Sois para mim proteção e refúgio.
Salmo Responsorial 31/32
Perdoai-me, Senhor, meu pecado!
Feliz o homem que foi perdoado
e cuja falta já foi encoberta!
Feliz o homem a quem o Senhor
não olha mais como sendo culpado
e em cuja alma não há falsidade!
Eu confessei, afinal, meu pecado
e minha falta vos fiz conhecer.
Disse: “Eu irei confessar meu pecado!”
E perdoastes, Senhor, minha falta.
Todo fiel pode, assim, invocar-vos
durante o tempo da angústia e aflição,
porque, ainda que irrompam as águas,
não poderão atingi-lo jamais.
Sois para mim proteção e refúgio;
na minha angústia me haveis de salvar
e evolvereis a minha alma no gozo
da salvação que me vem só de vós.
Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).
Evangelho (Marcos 6,1-6)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos.
Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: “Donde lhe vem isso?
Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres?
Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão?
Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a seu respeito.
Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”.
Não pôde fazer ali milagre algum.
Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A sabedoria manifestada pelos ensinamentos de Jesus
Primordialmente, vemos o quanto a sabedoria manifestada pelos ensinamentos de Jesus deixava atônito o povo de sua cidade.
Seu povo não podia entender como o filho de um carpinteiro, tão conhecido de todos, podia falar com tanta segurança a respeito de coisas elevadas.
Além disso, outro argumento fundava-se na convivência deles com Jesus e seus parentes, tudo dentro da mais total normalidade, sem nada de extraordinário.
Pois, também não constava que Jesus tivesse sido instruído por algum rabino famoso da época.
Dessa forma, o resultado é que recusaram-se a dar crédito às palavras de Jesus. Antes, as puseram sob suspeita.
Efetivamente, o povo de Nazaré não podia valorizar a sabedoria de Jesus por julgá-la a partir de critérios humanos de aquisição de sabedoria.
Sendo assim, a fonte da sabedoria de Jesus, porém, estava radicada no Pai, cujas palavras proclamava.
Afinal, não era uma sabedoria adquirida com os meios humanos, nem tinha como ponto de partida concepções humanas.
Pois, as palavras de Jesus tinham o Pai como origem.
Elas eram palavras que o Pai queria dirigir à humanidade.
Por isso, era inútil comparar o ensinamento de Jesus com o dos mestres da lei.
Assim, havia entre eles uma enorme diferença.
Diante disso, Jesus refez o caminho dos profetas rejeitados na sua própria terra, pelos de sua casa.
Portanto, o discípulo arrisca-se a rejeitar Jesus, se não reconhecer a origem divina de suas palavras.
Oração
Senhor Jesus, possa eu reconhecer a origem de sua palavras e acolhê-las como expressão da sabedoria divina.
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