Pensando na vida, me questionei
Primordialmente , pensando na vida, me questionei: Para preservar uma vida é preciso abortar uma outra?
Como resultado desse questionamento passei a pesquisar ainda mais sobre o tema, para assim, tentar amenizar minha angústia indagadora.
Assim, encontrei, a princípio, pensamentos que aprovam sim abortar uma vida em detrimento da outra.
Todos eles, tomam como base de raciocínio, os muitos casos de violência para com as mulheres, tais como: estupro, agressões físicas e psicológicas.
Além disso, referem-se também, a casos de anencefalia, ou seja, uma má formação do tubo neural e a ausência do encéfalo e da calota craniana durante a gestação.
Segundo esse pensamentos, ambos os casos provocam muitos sofrimentos à mulheres.
Por isso, destacam que é preciso cuidar ainda mais das mulheres, meninas violentadas.
É preciso por isso, defender a vida
De acordo com essas reflexões, elas são configuradas como vítimas de uma sociedade que só as culpa e recrimina. Daí pois, serem favoráveis a lei que tramita no Supremo Tribunal Federal para discutir a descriminalização do aborto no Brasil.
Ainda destacam, que mesmo que o tema da descriminalização do aborto se torne lei, a liberdade de escolha deve continuar para a mulher aceitar ou não a realização do aborto.
Em contradição a esses pensamentos, encontrei também, muitos raciocínios de instituições religiosas e também de organizações que não aprovam essa normatização de lei contra a a vida de uma forma tão direta.
Defender a vida em toda sua amplitude universal
Como sabemos, a vida é um bem indelével, sem a mesma ou antes da mesma nada somos. Potencialmente talvez, só uma ideia.
Por isso, conforme as reflexões contrárias, é preciso antes de tudo, defender a vida em toda sua amplitude universal.
É preciso por isso, defender a vida que começa desde a sua concepção inicial.
Pequenina, mas extremamente valiosa e merecedora de respeito e cuidado.
Nesse sentido, são totalmente contrários, pois como defender uma lei que busca cuidar de uma vida destruindo ou tirando tirando o direito de outra em poder viver.
Segundo as instituições religiosas, elas sabem o quanto esse tema é polémico, por não o enxergam com tão somente tema religioso, mas principalmente social, moral.
A vida é um bem indelével
Posteriormente a toda viagem nas linhas reflexivas favoráveis ou não acerca do tema do aborto, não cheguei a uma conclusão.
E creio que também para você que ler esse texto.
Acredito ambas as partes tem suas razões consistentes para se apoiarem.
Entretanto, creio que precisaríamos aprofundar ainda mais acerca dessa temática tão relevante.
Já que ela trata da decisão entre deixar ter o direito de viver ou decidir sobre o direito de banir um vida.
Por isso, aposto numa talvez utópica estruturação social.
Que ela ofereça mais políticas públicas referentes ao cuidado para com a vida da mulher e da família humana.
Creio sim, que seja possível promover mais qualidade de vital e assim amenizar os muitos casos que fazem surgir, nascer toda a realidade do aborto.
Portanto, continuarei daqui me questionando que o realmente deveremos decidir acerca da descriminalização ou não do aborto.
Continue conosco essa reflexão. Comente e acompanhe hoje, desde já, notícias sobre a primeira audiência pública no Supremo Tribunal Federal ainda hoje, dia 03 de agosto de 2018.