Liturgia Diária

A glória de Deus enche toda terra e nossa vida.

Liturgia Diária – 12 – SEGUNDA-FEIRA

19ª SEMANA DO TEMPO COMUM

Jesus é o alimento de nossa fé e missão.

Lembrai-vos, Senhor, da vossa aliança e nunca esqueçais a vida dos vossos pobres. Levantai-vos, Senhor, e julgai vossa causa, e não fecheis o ouvido ao clamor dos que vos procuram (Sl 73,20.19.22s).

Como Filho de Deus, Jesus não precisava prestar contas aos poderes humanos, no entanto quis assumir completamente nossa condição e nos dar o exemplo. Celebrando esta Eucaristia, acolhamos a graça divina, que se manifesta na nossa vida e nos dá o dom do discernimento em meio aos desafios do nosso cotidiano.

Primeira Leitura: Ezequiel 1,2-5.24-28

Leitura da profecia de Ezequiel – 2No dia cinco do mês – esse era o quinto ano do exílio do rei Joaquim -, 3a palavra do Senhor foi dirigida a Ezequiel, filho do sacerdote Buzi, na terra dos caldeus, junto ao rio Cobar. Foi ali que a mão do Senhor esteve sobre ele. 

4Eu vi que um vento impetuoso vinha do norte, uma grande nuvem envolta em claridade e relâmpagos; no meio brilhava algo como se fosse ouro incandescente. 5No centro aparecia a figura de quatro seres vivos. Este era o seu aspecto: cada um tinha a figura de homem. 

24E eu ouvi o rumor de suas asas: era como um estrondo de muitas águas, como a voz do Poderoso. Quando se moviam, o seu ruído era como o barulho de um acampamento; quando paravam, eles deixavam pender as asas. 25O ruído vinha de cima do firmamento, que estava sobre suas cabeças. 

26Acima do firmamento que estava sobre as cabeças havia algo parecido com safira, uma espécie de trono, e sobre essa espécie de trono, bem no alto, uma figura com aparência humana. 27E eu vi como que um brilho de ouro incandescente, envolvendo essa figura como se fosse fogo, acima daquilo que parecia ser a cintura; abaixo daquilo que parecia ser a cintura, vi algo como fogo e, em sua volta, um círculo luminoso. 

28Esse círculo luminoso tinha o mesmo aspecto do arco-íris, que se forma nas nuvens em dia de chuva. Tal era a aparência visível da glória do Senhor. Ao vê-la, caí com o rosto no chão. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 148

Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.

1. Louvai o Senhor Deus nos altos céus, / louvai-o no excelso firmamento! / Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, / louvai-o, legiões celestiais! – R.

2. Reis da terra, povos todos, bendizei-o, / e vós, príncipes e todos os juízes; / e vós, jovens, e vós, moças e rapazes, / anciãos e criancinhas, bendizei-o! – R.

3. Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos, / porque somente o seu nome é excelso! / A majestade e esplendor de sua glória / ultrapassam em grandeza o céu e a terra. – R.

4. Ele exaltou seu povo eleito em poderio, / ele é o motivo de louvor para os seus santos. / É um hino para os filhos de Israel, / este povo que ele ama e lhe pertence. – R.

Evangelho: Mateus 17,22-27

Aleluia, aleluia, aleluia.

Pelo Evangelho o Pai nos chamou, / a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 22quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse:

“O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito tristes. 24Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do templo?” 25Pedro respondeu: “Sim, paga”.

Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se e perguntou: “Simão, que te parece: os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos?” 

26Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres. 27Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol e abre a boca do primeiro peixe que tu pescares. Ali tu encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O templo de Jerusalém era considerado a casa de Deus. Aos poucos, com a venda de animais para o sacrifício, foi se tornando local de comércio. Contra esse abuso, certa vez Jesus se manifestou com vigor, expulsando daí os vendilhões.

Aqui vem a questão do imposto que todo israelita deveria pagar anualmente ao templo. Alguém levantou dúvida se Jesus pagava ou não o imposto. Sim, pagava, mas, como Filho de Deus, estava isento. E, assim, os outros filhos da mesma casa de Deus estariam isentos.

Entretanto, para não dar mau exemplo, nem criar indisposição contra o regime sociorreligioso da época, Jesus pede a Pedro uma parcela do seu trabalho (o primeiro peixe e a quantia suficiente) para cumprir essa obrigação. Certos costumes só se podem corrigir com tempo e muita paciência!

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