Liturgia Diária

A presença e a passagem de Jesus cura e liberta

Liturgia Diária 4 – DOMINGO

5º DO TEMPO COMUM

Em Jesus recuperamos a esperança e o sentido de viver

Antífona

Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemo-nos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso pastor (Sl 94,6s).

Acolhida

Jesus nos convida a participar de sua missão libertadora, levando aos corações atribulados, aos doentes e sofredores, a consolação e a solidariedade que provêm do Evangelho. Celebremos a páscoa do Senhor, a qual resplandece em nós todas as vezes que nos empenhamos em resgatar e defender a vida.

Primeira Leitura: Jó 7,1-4.6-7

A vida do ser humano é construída em meio a lutas e tribulações. Nessa realidade, a Palavra de Deus sempre nos traz o necessário suporte e impulsiona o agir libertador em favor dos mais fragilizados.

Leitura do livro de Jó – Jó disse: 1“Não é acaso uma luta a vida do homem sobre a terra? Seus dias não são como dias de um mercenário? 2Como um escravo suspira pela sombra, como um assalariado aguarda sua paga, 3assim tive por ganho meses de decepção, e couberam-me noites de sofrimento. 4Se me deito, penso: quando poderei levantar-me? E, ao amanhecer, espero novamente a tarde e me encho de sofrimentos até o anoitecer. 6Meus dias correm mais rápido do que a lançadeira do tear e se consomem sem esperança. 7Lembra-te de que minha vida é apenas um sopro e meus olhos não voltarão a ver a felicidade!” – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 146(147)

Louvai a Deus, porque ele é bom e conforta os corações.

1. Louvai o Senhor Deus, porque ele é bom, † cantai ao nosso Deus, porque é suave: / ele é digno de louvor, ele o merece! / O Senhor reconstruiu Jerusalém / e os dispersos de Israel juntou de novo. – R.

2. Ele conforta os corações despedaçados, / ele enfaixa suas feridas e as cura; / fixa o número de todas as estrelas / e chama a cada uma por seu nome. – R.

3. É grande e onipotente o nosso Deus, / seu saber não tem medida nem limites. / O Senhor Deus é o amparo dos humildes, / mas dobra até o chão os que são ímpios. – R.

Segunda Leitura: 1 Coríntios 9,16-19.22-23

Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, 16pregar o Evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o Evangelho! 17Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria direito a salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado. 18Em que consiste então o meu salário?

Em pregar o Evangelho, oferecendo-o de graça, sem usar os direitos que o Evangelho me dá. 19Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. 22Com os fracos, eu me fiz fraco, para ganhar os fracos. Com todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. 23Por causa do Evangelho eu faço tudo, para ter parte nele. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Marcos 1,29-39

Aleluia, aleluia, aleluia.

O Cristo tomou sobre si nossas dores, / carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17). – R.

Proclamação do santo Evangelho segundo Marcos – Naquele tempo, 29Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. 31E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu, e ela começou a servi-los. 32À tarde, depois do pôr do sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. 33A cidade inteira se reuniu em frente da casa.

34Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era. 35De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. 36Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. 37Quando o encontraram, disseram: “Todos estão te procurando”. 38Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. 39E andava por toda a Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A presença e a passagem de Jesus pelas casas, praças e sinagogas provocam salutar reviravolta. Todos querem se beneficiar de sua presença. Jesus não os decepciona. Com admirável disposição, ocupa-se em ensinar, curar, expulsar as forças do mal e rezar.

Então, acompanhado por seus quatro primeiros discípulos, Jesus devolve a saúde à sogra de Pedro, e ela logo se põe a serviço da pequena comunidade. Assim, à tardinha, comparecem todos os doentes e endemoninhados para serem curados.

Jesus pede que não contem a ninguém o que estava acontecendo. Por quê? Para não prejudicar sua missão. Os chefes do povo, ao saber, poderiam suspeitar de algum movimento ou revolta popular, prenderiam seu líder (Jesus) e acabariam com a “festa”!

Sendo assim, Jesus evita a publicidade, mas não deixa de cumprir a missão para a qual veio. Bom Mestre, um dia de intensa atividade te absorve. Começas por curar a sogra de Pedro. Curas ainda muitos ainda hoje.

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