Liturgia Diária

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

Liturgia Diária 1º – SEGUNDA-FEIRA

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

Por meio da sua família, experimente o amor de Jesus

Antífona

Salve, Santa Mãe, vós destes à luz o Rei que governa o céu e a terra pelos séculos eternos.

Acolhida

Com viva esperança nos reunimos para a primeira celebração do novo ano civil. Mãe de Deus e nossa, Maria pede as bênçãos divinas em nosso favor e nos convida a glorificar seu Filho. Neste Dia Mundial da Paz, elevemos nossa prece à mãe do Salvador para que ela nos acompanhe no decorrer de todo este ano, nos ajude a livrar a sociedade dos discursos de ódio, potencializados pelas redes sociais, e nos impulsione a pôr as novas tecnologias a serviço da paz.

Primeira Leitura: Números 6,22-27

Nascido de Maria, Jesus veio a nós como a maior de todas as bênçãos. Vamos ao seu encontro, a exemplo dos pastores, e acolhamos sua Palavra, por meio da qual Deus nos garante sua graça e sua paz.

Leitura do livro dos Números – 22O Senhor falou a Moisés, dizendo: 23“Fala a Aarão e a seus filhos: Ao abençoar os filhos de Israel, dizei-lhes: 24‘O Senhor te abençoe e te guarde! 25O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e se compadeça de ti! 26O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!’ 27Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 66(67)

Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção.

1. Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, / e sua face resplandeça sobre nós! / Que na terra se conheça o seu caminho / e a sua salvação por entre os povos. – R.

2. Exulte de alegria a terra inteira, / pois julgais o universo com justiça; / os povos governais com retidão / e guiais, em toda a terra, as nações. – R.

3. Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, / que todas as nações vos glorifiquem! / Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, / e o respeitem os confins de toda a terra! – R.

Segunda Leitura: Gálatas 4,4-7

Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas – Irmãos, 4quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, 5a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva. 6E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá – ó Pai! 7Assim já não és escravo, mas filho; e se és filho, és também herdeiro: tudo isso por graça de Deus. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Lucas 2,16-21

Aleluia, aleluia, aleluia.

De muitos modos, Deus outrora nos falou pelos profetas; / nestes tempos derradeiros, nos falou pelo seu Filho (Hb 1,1s). – R.

Proclamação do santo Evangelho segundo Lucas – Naquele tempo, 16os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. 17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam. 19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração. 20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O Concílio Vaticano II afirma: “Desde os tempos mais remotos, a Bem-aventurada Virgem é honrada com o título de Mãe de Deus, a cujo amparo os fiéis acodem com suas súplicas em todos os seus perigos e necessidades” (Lumen Gentium, 66). Desde o princípio, a Igreja reconhece que o mistério da encarnação lhe permitiu entender e esclarecer o mistério da Mãe do Verbo Encarnado: “Neste aprofundamento, teve uma importância decisiva o Concílio de Éfeso, no ano 431, durante o qual, com grande alegria dos cristãos, a verdade sobre a maternidade divina de Maria foi confirmada solenemente como verdade de fé da Igreja. Maria é a Mãe de Deus, uma vez que, por obra do Espírito Santo, concebeu no seu seio virginal e deu ao mundo Jesus Cristo, o Filho de Deus consubstancial ao Pai” (São João Paulo II, Redemptoris Mater, 4).

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