Liturgia do Dia 28 de Junho – Terça-feira
XIII SEMANA COMUM – SANTO IRINEU – BISPO E MÁRTIR (Vermelho)
Fidelidade no seguimento de Jesus
3 1 Ouvi, israelitas, o oráculo que o Senhor pronunciou contra vós, contra todo o povo, disse ele, que tirei do Egito.
2 Dentre todas as raças da terra só a vós conheço; por isso vos castigarei por todas as vossas iniquidades.
3 Porventura caminharão juntos dois homens, se não tiverem chegado previamente a um acordo?
4 Rugirá por acaso o leão na floresta, sem que tenha achado alguma presa? Gritará o leãozinho no covil, se não tiver apanhado alguma coisa?
5 Cairá o pardal no laço posto no solo, se a armadilha não estiver armada? Levantar-se-á da terra o laço sem ter apanhado alguma coisa?
6 Tocará o alarme na cidade sem que o povo se assuste? Virá uma calamidade sobre uma cidade sem que o Senhor a tenha disposto?
7 (Porque o Senhor Javé nada faz sem revelar seu segredo aos profetas, seus servos.)
8 O leão ruge, quem não temerá? O Senhor Javé fala: quem não profetizará?
11 Causei no meio de vós uma confusão semelhante ao cataclismo divino de Sodoma e de Gomorra; ficastes como um tição que se tira do fogo, mas não vos voltastes para mim – oráculo do Senhor.
12 Por isso, Israel, eis o que te infligirei; e porque te farei isso, prepara-te, Israel, para sair ao encontro de teu Deus!
Palavra do Senhor.
A devoção católica ao Sagrado Coração revela: A Eucaristia é sobre amizade
Na vossa justiça guiai-me, Senhor!
Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade,
não pode o mau morar convosco;
nem os ímpios poderão permanecer
perante os vossos olhos.
Detestais o que pratica a iniquidade
e destruís o mentiroso.
Ó Senhor, abominais o sanguinário,
o perverso e enganador.
Eu, porém, por vossa graça generosa,
posso entrar em vossa casa.
E, voltado reverente ao vosso templo,
com respeito vos adoro.
No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra (Sl 129,5).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
8 23 Jesus subiu a uma barca com seus discípulos.
24 De repente, desencadeou-se sobre o mar uma tempestade tão grande, que as ondas cobriam a barca. Ele, no entanto, dormia.
25 Os discípulos achegaram-se a ele e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, nós perecemos!”
26 E Jesus perguntou: “Por que este medo, gente de pouca fé?” Então, levantando-se, deu ordens aos ventos e ao mar, e fez-se uma grande calmaria.
27 Admirados, diziam: “Quem é este homem a quem até os ventos e o mar obedecem?”
Palavra da Salvação.
HOMENS FRACOS NA FÉ!
A cena da tempestade acalmada retrata a vida do discípulo às voltas com as dificuldades e os desafios que sua opção comporta. Engana-se quem imagina poder seguir o Mestre Jesus na mais perfeita tranquilidade, sem correr o risco de enfrentar perseguições e contrariedades. Nestas horas, é preciso recordar-se que ele está presente, sempre pronto a impedir que seus discípulos venham a sucumbir.
Uma leitura simbólica do texto bíblico permite-nos tirar uma lição: entrar na barca com o Mestre, corresponde a “embarcar” na vida dele.
A barca simboliza a Igreja, comunidade dos que aderiram a Jesus, dispostos a partilhar sua missão e seu destino. A tempestade aponta para as grandes crises a que a Igreja é submetida, ao longo de sua existência, de forma a provar a autenticidade da fé dos discípulos. O grito desesperado dos discípulos assemelha-se à súplica constante da Igreja, carente de proteção: “Senhor, tem piedade de nós!” A bonança do mar aponta para a paz que só ele pode dar à sua Igreja. Uma paz, porém, não isenta de toda sorte de provações, pois, seguir Jesus é escolher um caminho arriscado e tormentoso.
Sem uma fé sólida, o discípulo não tem como perseverar no seguimento do Mestre. E sentir-se-á como se estivesse sempre a ponto de perecer. Só na fé encontrará força para continuar.
Subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron se espalham pela Europa
Oração
Espírito que robustece a fé, dá-me uma fé firme, que não deixe temer as provações que a condição de discípulo comporta.