Liturgia Diária

Em Jesus depositamos nossa esperança

Liturgia Diária – 20 – SÁBADO

15ª SEMANA DO TEMPO COMUM

Jesus Cristo é “maior que o templo” e “Senhor do sábado”.

Contemplarei, justificado, a vossa face; e ficarei saciado quando se manifestar vossa glória (Sl 16,15).

Diante das realidades de injustiça e opressão que sufocam a vida e a esperança dos filhos e filhas de Deus, queremos renovar nossa fé no Senhor. Aprendamos de Cristo, o servo misericordioso, a viver o amor e a bondade para com os irmãos e irmãs, a fim de transformar as duras realidades à nossa volta, fazendo triunfar o bem e a verdade.

Primeira Leitura: Miqueias 2,1-5

Leitura da profecia de Miqueias – 1Ai dos que tramam a iniquidade e se ocupam de maldades ainda em seus leitos! Ao amanhecer do dia, executam tudo o que está em poder de suas mãos. 2Cobiçam campos e tomam-nos com violência, cobiçam casas e roubam-nas.

Oprimem o dono e sua casa, o proprietário e seus bens. 3Isto diz o Senhor: “Eis que tenciono enviar sobre esta geração perversa uma desgraça de onde não livrareis vossos pescoços; não podereis andar de cabeça erguida, porque serão tempos desastrosos. 

4Naquele dia, sereis assunto de uma alegoria, de uma canção triste que diz: ‘Fomos inteiramente devastados; a parte de meu povo que passou a outro por ninguém lhe será restituída; os nossos campos são repartidos entre infiéis’. 5Por isso, não terás na assembleia do Senhor quem meça com cordel as porções consignadas por sorte”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 9B(10)

O Senhor não se esquece do clamor dos aflitos.

1. Ó Senhor, por que ficais assim tão longe / e, no tempo da aflição, vos escondeis, / enquanto o pecador se ensoberbece, / o pobre sofre e cai no laço do malvado? – R.

2. O ímpio se gloria em seus excessos, / blasfema o avarento e vos despreza; / em seu orgulho, ele diz: “Não há castigo! / Deus não existe!” É isso mesmo que ele pensa. – R.

3. Só há maldade e violência em sua boca, / em sua língua, só mentira e falsidade. / Arma emboscadas nas saídas das aldeias, / mata inocentes em lugares escondidos. – R.

4. Vós, porém, vedes a dor e o sofrimento, / vós olhais e tomais tudo em vossas mãos! / A vós o pobre se abandona confiante, / sois dos órfãos vigilante protetor. – R.

Evangelho: Mateus 12,14-21

Aleluia, aleluia, aleluia.

Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; / e a nós ele entregou essa reconciliação (2Cor 5,19). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 14os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus. 15Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. 

16E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, 17para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 18“Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual coloco a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. 

19Ele não discutirá nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. 20Não quebrará o caniço rachado nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. 21Em seu nome as nações depositarão a sua esperança”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Ao estabelecer o Reino de Deus, Jesus se coloca a favor do povo, oferecendo-lhe, gratuitamente, acolhida, ensinamento e curas.

Os fariseus, ao invés, oprimem o povo, em vista de manter os próprios privilégios. Rejeitam Jesus e seu projeto de libertação e vida.

Então, com pauta definida, reúnem-se para tramar a morte de Jesus. Citando uma passagem de Isaías (Is 42,1-4), o evangelista Mateus oferece uma síntese sobre o Messias.

Ele é o servo escolhido por Deus, o Filho amado, o ungido pelo Espírito, que traz a luz e o julgamento a todos os povos. Jesus não cessa de proclamar a Boa-nova do Reino, mas muitos não ouvem sua pregação.

Cresce, cada vez mais, a rejeição de líderes religiosos e políticos, familiares, multidões e cidades. A pressão dos adversários aumenta.

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