Liturgia Diária – 13 – QUINTA-FEIRA
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA
A adesão à lei de Deus gera vida e liberdade
O justo tem nos lábios o que é sábio, sua língua tem palavras de justiça; traz a aliança do seu Deus no coração (Sl 36,30s).
Fernando nasceu em Lisboa, Portugal, em 1195. Ordenado padre na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, foi atraído para o ideal de vida dos Franciscanos, nos quais ingressou, assumindo o nome de frei Antônio. Foi ilustre pregador da Palavra, a qual serviu com simplicidade e fervor. Não mediu esforços para socorrer os pobres que cruzavam seu caminho. Faleceu no ano de 1231 em Pádua, na Itália. A seu exemplo, cultivemos profundo amor à Palavra de Deus e eficaz dedicação aos pobres.
SAAE de Aparecida – SP divulga novo Concurso Público!
Primeira Leitura: 1 Reis 18,41-46
Leitura do primeiro livro dos Reis – Naqueles dias, 41Elias disse a Acab: “Sobe, come e bebe, porque já ouço o ruído de muita chuva”. 42Enquanto Acab subia para comer e beber, Elias subiu ao cume do Carmelo, prostrou-se por terra e pôs o rosto entre os joelhos. 43E disse ao seu servo: “Sobe e observa na direção do mar”.
Ele subiu, observou e disse: “Não há nada”. Elias disse-lhe de novo: “Volta sete vezes”.
44À sétima vez o servo disse: “Eis que sobe do mar uma nuvem, pequena como a mão de um homem”. Então, Elias disse-lhe: “Vai dizer a Acab que prepare o carro e desça, para que a chuva não o detenha”.
45Nesse meio-tempo, o céu cobriu-se de nuvens escuras, soprou o vento e a chuva caiu torrencialmente. Acab subiu para o seu carro e partiu para Jezrael. 46A mão do Senhor esteve sobre Elias; e ele, cingindo os rins, correu adiante de Acab até a entrada de Jezrael. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 64(65)
Ó Senhor, que o povo vos louve em Sião!
1. Visitais a nossa terra com as chuvas, / e transborda de fartura. / Rios de Deus que vêm do céu derramam águas, / e preparais o nosso trigo. – R.
2. É assim que preparais a nossa terra: / vós a regais e aplainais, / os seus sulcos com a chuva amoleceis / e abençoais as sementeiras. – R.
3. O ano todo coroais com vossos dons, † os vossos passos são fecundos; / transborda a fartura onde passais. / Brotam pastos no deserto, / as colinas se enfeitam de alegria. – R.
Evangelho: Mateus 5,20-26
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu vos dou novo preceito: / que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado (Jo 13,34). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.
21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás!
Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22Eu, porém, vos digo, todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de tolo será condenado ao fogo do inferno.
23Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali, diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.
25Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo, dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Como era a justiça dos doutores da Lei e dos fariseus? Consistia em fazer cumprir rigorosamente os preceitos das Escrituras. Era uma justiça fria, calculista, às vezes impiedosa. Exigiam do povo o que eles mesmos não cumpriam.
O modelo de justiça de Jesus, por sua vez, propõe e exige dos discípulos leva em conta a pessoa e seus anseios.
Sendo assim, a justiça do Reino ultrapassa a simples execução de leis e põe no centro a pessoa: as leis devem estar a serviço da pessoa, para a glória de Deus.
Como vimos, a velha justiça proibia o homicídio, ao passo que a nova justiça persegue o mal até suas raízes secretas no coração, onde nasce a ira, e combate suas menores manifestações, como as expressões de desprezo ou rancor (imbecil, idiota).
Assim, o amor fraterno, em gestos de reconciliação, torna fecundo o culto que se presta a Deus.