Viver Evangelizando

Quem é Jesus para você?

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Liturgia Diária – 16 – SÁBADO

Palavra de Deus não está algemada” (2Tm 2,9).

Ondas da morte me envolveram totalmente, e as torrentes da maldade me aterraram; ao Senhor eu invoquei na minha angústia e de seu templo ele escutou a minha voz (Sl 17,5ss).

“Ninguém jamais falou como este homem.” A força das palavras proferidas por Jesus toca a vida de muitas pessoas, mas nem todas se abrem à sua obra evangelizadora. Aproximando-nos da Páscoa do Senhor, peçamos-lhe a graça de lutar contra tudo o que nos impede de viver seu projeto de amor e a perseverança em meio às tribulações deste mundo.

Primeira Leitura: Jeremias 11,18-20

Leitura do livro do profeta Jeremias – 18Senhor, avisaste-me e eu entendi; fizeste-me saber as intrigas deles. 19Eu era como manso cordeiro levado ao sacrifício e não sabia que tramavam contra mim: “Vamos cortar a árvore em toda a sua força, eliminá-lo do mundo dos vivos, para seu nome não ser mais lembrado”. 20E tu, Senhor dos exércitos, que julgas com justiça e perscrutas os afetos do coração, concede que eu veja a vingança que tomarás contra eles, pois eu te confiei a minha causa. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 7

Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio.

1. Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio: / vinde salvar-me do inimigo, libertai-me! / Não aconteça que agarrem minha vida, † como um leão que despedaça a sua presa, / sem que ninguém venha salvar-me e libertar-me! – R.

2. Julgai-me, Senhor Deus, como eu mereço / e segundo a inocência que há em mim! / Ponde um fim à iniquidade dos perversos † e confirmai o vosso justo, ó Deus-justiça, / vós que sondais os nossos rins e corações. – R.

3. O Deus vivo é um escudo protetor / e salva aqueles que têm reto coração. / Deus é juiz, e ele julga com justiça, / mas é um Deus que ameaça cada dia. – R.

Evangelho: João 7,40-53

Glória a Cristo, Palavra eterna do Pai, que é amor!

Felizes os que observam / a Palavra do Senhor de reto coração / e que produzem muitos frutos, / até o fim perseverantes! (Lc 8,15) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 40ao ouvirem as palavras de Jesus, algumas pessoas da multidão diziam: “Este é, verdadeiramente, o Profeta”. 41Outros diziam: “Ele é o Messias”. Mas alguns objetavam: “Porventura o Messias virá da Galileia? 42Não diz a Escritura que o Messias será da descendência de Davi e virá de Belém, povoado de onde era Davi?” 

43Assim, houve divisão no meio do povo por causa de Jesus. 

44Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém pôs as mãos nele. 45Então, os guardas do templo voltaram para os sumos sacerdotes e os fariseus, e estes lhes perguntaram: “Por que não o trouxestes?” 46Os guardas responderam: “Ninguém jamais falou como este homem”. 47Então, os fariseus disseram-lhes: “Também vós vos deixastes enganar? 48Por acaso algum dos chefes ou dos fariseus acreditou nele? 

49Mas essa gente que não conhece a Lei é maldita!” 

50Nicodemos, porém, um dos fariseus, aquele que se tinha encontrado com Jesus anteriormente, disse: 51“Será que a nossa Lei julga alguém antes de o ouvir e saber o que ele fez?” 52Eles responderam: “Também tu és galileu, porventura? Vai estudar e verás que da Galileia não surge profeta”. 53E cada um voltou para sua casa. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A respeito de Jesus, correm muitas opiniões divergentes. No meio do povo, alguns o consideram profeta, na esteira dos antigos profetas; outros arriscam dizer que ele é o Messias;

os guardas do templo vão prendê-lo e voltam de mãos vazias, com a firme convicção de que “jamais alguém falou assim”. As autoridades religiosas, por sua vez, semeiam a dúvida e tentam confundir o povo simples. Para isso, recorrem ao preconceito e ao desprezo.

Humilham os guardas (v. 47). Desprezam as pessoas humildes: “Essa multidão, que não conhece a Lei, é feita de malditos”. Caçoam do conceituado professor Nicodemos, como se fosse ignorante e desinformado:

“Estude e verá que da Galileia não surge profeta nenhum”. Os argumentos dos chefes não convencem; ao contrário, causam dispersão (v. 53).

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