Liturgia Diária – 11 – SEGUNDA-FEIRA
4ª SEMANA DA QUARESMA
A fé é permanecer à procura da luz!
Confio em vós, Senhor. Exultarei e me alegrarei em vossa misericórdia, pois olhastes a minha pequenez (Sl 30,7s).
Reunidos como família de Deus, queremos celebrar e renovar nossa adesão ao Senhor. Nesta liturgia, ele nos chama a purificar nossa fé em sua Palavra, que cria “novos céus e nova terra”. Jesus, quando encontra um coração transbordante de fé e confiança, opera maravilhas.
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Primeira Leitura: Isaías 65,17-21
Leitura do livro do profeta Isaías – Assim fala o Senhor: 17“Eis que eu criarei novos céus e nova terra, coisas passadas serão esquecidas, não voltarão mais à memória. 18Ao contrário, haverá alegria e exultação sem fim, em razão das coisas que eu vou criar; farei de Jerusalém a cidade da exultação e um povo cheio de alegria.
19Eu também exulto com Jerusalém e alegro-me com o meu povo; ali nunca mais se ouvirá a voz do pranto e o grito de dor. 20Ali não haverá crianças condenadas a poucos dias de vida nem anciãos que não completem seus dias.
Será considerado jovem quem morrer aos cem anos; e quem não alcançar cem anos passará por maldito. 21Construirão casas para nelas morar, plantarão vinhas para comer seus frutos”. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 29(30)
Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes!
1. Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes / e não deixastes rir de mim meus inimigos! / Vós tirastes minha alma dos abismos / e me salvastes quando estava já morrendo! – R.
2. Cantai salmos ao Senhor, povo fiel, / dai-lhe graças e invocai seu santo nome! / Pois sua ira dura apenas um momento, / mas sua bondade permanece a vida inteira; / se à tarde vem o pranto visitar-nos, / de manhã vem saudar-nos a alegria. – R.
3. Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade! / Sede, Senhor, o meu abrigo protetor! / Transformastes o meu pranto em uma festa, / Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos! – R.
Evangelho: João 4,43-54
Honra, glória, poder e louvor / a Jesus, nosso Deus e Senhor!
Buscai o bem, não o mal, pois assim vivereis; / então o Senhor, nosso Deus, convosco estará! (Am 5,14) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 43Jesus partiu da Samaria para a Galileia. 44O próprio Jesus tinha declarado que um profeta não é honrado na sua própria terra.
45Quando então chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus havia feito em Jerusalém durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa.
46Assim, Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado a água em vinho. Havia em Cafarnaum um funcionário do rei que tinha um filho doente. 47Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo.
48Jesus disse-lhe: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”. 49O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!” 50Jesus lhe disse: “Podes ir, teu filho está vivo”. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora. 51Enquanto descia para Cafarnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo.
52O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde”. 53O pai verificou que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: “Teu filho está vivo”. Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. 54Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judeia para a Galileia. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Um funcionário do rei Herodes Antipas já ouvira falar a respeito de Jesus e vai ao seu encontro para pedir-lhe a cura do filho. Jesus questiona a qualidade da fé do funcionário: “Se vocês não veem sinais e prodígios, não acreditam de modo nenhum”.
O funcionário, aflito, de forma imperativa, impõe urgência: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!”. Jesus se adapta aos modos do pai angustiado e o despede, garantindo-lhe a cura do filho. O homem acredita na palavra de Jesus. Na mesma hora, o doente sente-se em plena saúde.
O prólogo do Evangelho de João nos recorda que “a Palavra era Deus […] O que estava nela era vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1,1.4). A fé que, a princípio, era apenas do funcionário estendeu-se a toda a sua família.