Liturgia Diária
9 – SEXTA-FEIRA 5ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Buscar Jesus sempre nos possibilita viver milagres
Antífona
Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemo-nos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso pastor (Sl 94,6s).
Deus se empenha para manter a unidade do povo; este, porém, a começar por seus dirigentes, afasta-se dos projetos do Senhor, então a ruína é inevitável. Esta liturgia nos anime a aplicar todo esforço para, mediante a escuta atenta uns dos outros, criar e sustentar a unidade na família, na Igreja e na sociedade.
Primeira Leitura: 1 Reis 11,29-32; 12,19
A exemplo de Jesus, que “tem feito bem todas as coisas”, também nós somos impulsionados a cumprir fielmente nossos compromissos batismais, como povo de Deus que caminha unido rumo ao Reino definitivo.
Leitura do primeiro livro dos Reis – 29Aconteceu, naquele tempo, que, tendo Jeroboão saído de Jerusalém, veio ao seu encontro o profeta Aías, de Silo, coberto com um manto novo. Os dois achavam-se sós no campo. 30Aías, tomando o manto novo que vestia, rasgou-o em doze pedaços 31e disse a Jeroboão:
“Toma para ti dez pedaços. Pois assim fala o Senhor, Deus de Israel: Eis que vou arrancar o reino das mãos de Salomão e te darei dez tribos. 32Mas ele ficará com uma tribo, por consideração para com meu servo Davi e para com Jerusalém, cidade que escolhi dentre todas as tribos de Israel”. 12,19Israel rebelou-se contra a casa de Davi até o dia de hoje. – Palavra do Senhor.
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Salmo Responsorial: 80(81)
Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus!
1. Em teu meio não exista um deus estranho, / nem adores a um deus desconhecido! / Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, / que da terra do Egito te arranquei. – R.
2. Mas meu povo não ouviu a minha voz, / Israel não quis saber de obedecer-me. / Deixei, então, que eles seguissem seus caprichos, / abandonei-os ao seu duro coração. – R.
3. Quem me dera que meu povo me escutasse! / Que Israel andasse sempre em meus caminhos! / Seus inimigos, sem demora, humilharia / e voltaria minha mão contra o opressor. – R.
Evangelho: Marcos 7,31-37
Aleluia, aleluia, aleluia.
Abri-nos, ó Senhor, o coração / para ouvirmos a palavra de Jesus! (At 16,14) – R.
Proclamação do santo Evangelho segundo Marcos – Naquele tempo, 31Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. 32Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão.
33Jesus afastou-se com o homem para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e, com a saliva, tocou a língua dele. 34Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!”
35Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. 36Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam.
37Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Na linguagem dos profetas, surdez e cegueira simbolizam incompreensão e resistência à mensagem de Deus. Neste episódio, a surdez pode significar o obstáculo que impede os discípulos de compreender os ensinamentos de Jesus.
O falar com dificuldade (tartamudear) é impedimento ou limitação para anunciar a Palavra de Deus. Os discípulos de Jesus, na verdade, continuam mantendo a mentalidade de que os judeus eram superiores aos demais povos. Não aceitam que todos são iguais no Reino de Deus. Além disso, a cena vem carregada de simbolismo batismal.
Com efeito, a pessoa batizada se torna nova criatura: Jesus lhe abre os ouvidos e solta-lhe a língua, para que ela escute, pratique e faça os outros conhecerem a Palavra de Deus. Que importância atribuímos ao conhecimento e à leitura da Bíblia Sagrada?