Viver Evangelizando

O Espírito Santo, a verdade, de mim irá testemunhar.

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Liturgia Diária  21 – SÁBADO

28ª SEMANA DO TEMPO COMUM

Se Deus cuida de pássaros indefesos, terá muito mais zelo pelos que seguem o seu Filho.

Senhor, se levardes em conta as nossas faltas, quem poderá subsistir? Mas em vós encontra-se o perdão, Deus de Israel (Sl 129,3s).

À semelhança de Abraão, que “se firmou na esperança e na fé”, somos convidados pela liturgia a assumir, em nossa vida, a atitude de constante confiança em Deus e a resoluta disposição de testemunhar os valores vividos e ensinados por Jesus.

Primeira Leitura: Romanos 4,13.16-18

Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 13não foi por causa da Lei, mas por causa da justiça que vem da fé, que Deus prometeu o mundo como herança a Abraão ou à sua descendência. 16É em virtude da fé que alguém se torna herdeiro. Logo, a condição de herdeiro é uma graça, um dom gratuito, e a promessa de Deus continua valendo para toda a descendência de Abraão, tanto para a descendência que se apega à Lei quanto para a que se apoia somente na fé de Abraão, que é o pai de todos nós. 17Pois está escrito: “Eu fiz de ti pai de muitos povos”. Ele é pai diante de Deus porque creu em Deus, que vivifica os mortos e faz existir o que antes não existia. 18Contra toda a humana esperança, ele firmou-se na esperança e na fé. Assim, tornou-se pai de muitos povos, conforme lhe fora dito: “Assim será a tua posteridade”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 104(105)

O Senhor se lembra sempre da Aliança.

1. Descendentes de Abraão, seu servidor, / e filhos de Jacó, seu escolhido, / ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, / vigoram suas leis em toda a terra. – R.

2. Ele sempre se recorda da Aliança, / promulgada a incontáveis gerações; / da Aliança que ele fez com Abraão / e do seu santo juramento a Isaac. – R.

3. Ele lembrou-se de seu santo juramento, / que fizera a Abraão, seu servidor. / Fez sair, com grande júbilo, o seu povo, / e seus eleitos, entre gritos de alegria. – R.

Evangelho: Lucas 12,8-12

Aleluia, aleluia, aleluia.

O Espírito Santo, a verdade, de mim irá testemunhar; / e vós minhas testemunhas sereis em todo lugar (Jo 15,26s). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 8“Todo aquele que der testemunho de mim diante dos homens, o Filho do Homem também dará testemunho dele diante dos anjos de Deus. 9Mas aquele que me renegar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. 10Todo aquele que disser alguma coisa contra o Filho do Homem será perdoado. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado. 11Quando vos conduzirem diante das sinagogas, magistrados e autoridades, não fiqueis preocupados como ou com que vos defendereis ou com o que direis. 12Pois nessa hora o Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Declarar-se por alguém diante dos anjos é o mesmo que defender o ingresso desse alguém na esfera do Pai celeste. É o que faz Jesus em favor dos seus fiéis seguidores. E o que é blasfemar contra o Espírito Santo? Sabemos que toda a vida e as obras de Jesus se desenrolam sob a ação do Espírito. Já o dizia o próprio Jesus no início de sua missão: “O Espírito do Senhor está sobre mim” (Lc 4,18). Ora, dizer que Jesus age pelo poder de Satanás (cf. Lc 11,15) é blasfemar contra o Espírito Santo. É como chamar o Espírito Santo de Satanás, sendo justamente Satanás o inimigo declarado de Jesus. Quem ofende a Jesus poderá obter perdão, afinal as pessoas são lentas para crer que ele é o Filho de Deus. Mas atribuir o Bem ao Maligno, isso é imperdoável. Vai contra a evidência e a reta intenção. É um fechamento total.

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