Liturgia Diária 11 – DOMINGO
10º DO TEMPO COMUM
Evolução pós-operatória do Papa continua regular e normal
O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem poderia eu temer? O Senhor é o baluarte de minha vida, perante quem tremerei? Meus opressores e inimigos, são eles que vacilam e sucumbem (Sl 26,1s).
O Senhor Jesus, a exemplo do que fez com Mateus, nos convida a segui-lo, embora saiba que somos pecadores. Dispostos a acolher esse convite e a revigorar nossa fé pela participação no banquete da Eucaristia, celebremos nosso Deus, que deseja um mundo e uma Igreja que vivam o amor e a misericórdia e o reconheçam como a luz e a salvação do ser humano.
A todo homem que procede retamente / eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
1. Falou o Senhor Deus, chamou a terra, / do sol nascente ao sol poente a convocou. / “Eu não venho censurar teus sacrifícios, / pois sempre estão perante mim teus holocaustos. – R.
2. Não te diria, se com fome eu estivesse, / porque é meu o universo e todo ser. / Porventura comerei carne de touros? / Beberei, acaso, o sangue de carneiros? – R.
3. Imola a Deus um sacrifício de louvor / e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo. / Invoca-me no dia da angústia, / e então te livrarei e hás de louvar-me.” – R.
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 18Abraão, contra toda a humana esperança, firmou-se na esperança e na fé. Assim, tornou-se pai de muitos povos, conforme lhe fora dito: “Assim será a tua posteridade”. 19Não fraquejou na fé, à vista de seu físico desvigorado pela idade – cerca de cem anos – ou considerando o útero de Sara já incapaz de conceber. 20Diante da promessa divina, não duvidou por falta de fé, mas revigorou-se na fé e deu glória a Deus, 21convencido de que Deus tem poder para cumprir o que prometeu. 22Essa sua atitude de fé lhe foi creditada como justiça. 23Afirmando que a fé lhe foi creditada como justiça, a Escritura visa não só à pessoa de Abraão, 24mas também a nós, pois a fé será creditada também para nós, que cremos naquele que ressuscitou dos mortos Jesus, nosso Senhor. 25Ele, Jesus, foi entregue por causa de nossos pecados e foi ressuscitado para nossa justificação. – Palavra do Senhor.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Foi o Senhor quem me mandou / boas notícias anunciar; / ao pobre, a quem está no cativeiro, / libertação eu vou proclamar (Lc 4,18). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 9partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus. 10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” 12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas, sim, os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Jesus chama para o seu grupo de discípulos um cobrador de impostos. Ora, os cobradores de impostos estavam a serviço dos ocupantes romanos, e muitas vezes cometiam abusos e exploravam o povo. Eram classificados pelos fariseus como “pecadores”. Jesus faz Mateus passar da escravidão do dinheiro para a liberdade de segui-lo, já que “ninguém pode servir a dois senhores” (Mt 6,24). Os fariseus, porém, que se julgam sadios e santos, ficam escandalizados e murmuram ao ver Jesus fazendo refeição entre cobradores de impostos e pecadores. Na qualidade de agente da presença salvadora de Deus, Jesus cita o profeta Oseias (6,6), e deixa claro o motivo pelo qual se mistura com esse grupo: “Vão e aprendam o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’… Eu não vim chamar justos, e sim pecadores”.