Insônia foi o motivo da renúncia do Papa Bento XVI
O médico pessoal do pontífice prescreveu remédios potentes, mas o papa emérito confidenciou que os medicamentos perderam efeito com o tempo
O “motivo central” da renúncia do Papa Bento XVI, segundo o próprio pontífice revelou em uma carta dirigida semanas antes da sua morte ao seu biógrafo, foi a insônia. A informação foi divulgada na sexta-feira, 27, pela revista alemã Focus.
O Reino de Deus exige a prática da justiça
Em carta enviada a seu biógrafo, o alemão Peter Seewald, o papa emérito falecido em 31 de dezembro aos 95 anos, explicou que a razão da sua renúncia à chefia da Igreja Católica em fevereiro de 2013 foi “a insônia que o acompanhava ininterruptamente desde as Jornadas Mundiais da Juventude de Colônia”, em agosto de 2005, meses depois de suceder João Paulo II.
O médico pessoal do pontífice prescreveu remédios potentes, permitiram que Bento XVI mantivesse sua carga de trabalho por algum tempo. Mas, de acordo com o papa emérito, as pílulas para dormir começaram a perder o efeito.