Manhã de Luz – 25/10/22
Liturgia Diária 25 de outubro – TERÇA-FEIRA
SANTO ANTÔNIO GALVÃO – PRESBÍTERO
Que o amor vença o ódio: por uma pluralidade enriquecedora
Eu vos darei pastores segundo o meu coração, que vos conduzam com inteligência e sabedoria (Jr 3,15).
Antônio nasceu em 1739, no estado de São Paulo, e aí faleceu em 1822. Frei franciscano, testemunhou a doçura de Deus entre os homens, praticou a caridade e a bondade mediante o atendimento às confissões e o anúncio da Boa-nova aos pobres e enfermos. Foi canonizado pelo papa Bento 16 em 2007. Em comunhão com as comemorações do bicentenário de sua morte, disponhamo-nos a servir e praticar com lealdade o Evangelho.
Leitura da carta de São Paulo aos Efésios – Irmãos, 21vós que temeis a Cristo, sede solícitos uns para com os outros. 22As mulheres sejam submissas aos seus maridos como ao Senhor. 23Pois o marido é a cabeça da mulher, do mesmo modo que Cristo é a cabeça da Igreja, ele, o salvador do seu corpo. 24Mas como a Igreja é solícita por Cristo, sejam as mulheres solícitas em tudo pelos seus maridos. 25Maridos, amai as vossas mulheres, como o Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. 26Ele quis assim torná-la santa, purificando-a com o banho da água unida à Palavra. 27Ele quis apresentá-la a si mesmo esplêndida, sem mancha, nem ruga, nem defeito algum, mas santa e irrepreensível. 28Assim é que o marido deve amar a sua mulher, como ao seu próprio corpo. Aquele que ama a sua mulher ama-se a si mesmo. 29Ninguém jamais odiou a sua própria carne. Ao contrário, alimenta-a e cerca-a de cuidados, como o Cristo faz com a sua Igreja; 30e nós somos membros do seu corpo! 31Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne. 32Esse mistério é grande, e eu o interpreto em relação a Cristo e à Igreja. 33Em todo caso, cada um, no que lhe toca, deve amar a sua mulher como a si mesmo; e a mulher deve respeitar o seu marido. – Palavra do Senhor.
Nas eleições, jogadores brasileiros simpatizam com a direita
Felizes todos os que respeitam o Senhor!
1. Feliz és tu se temes o Senhor / e trilhas seus caminhos! / Do trabalho de tuas mãos hás de viver, / serás feliz, tudo irá bem! – R.
2. A tua esposa é uma videira bem fecunda / no coração da tua casa; / os teus filhos são rebentos de oliveira / ao redor de tua mesa. – R.
3. Será assim abençoado todo homem / que teme o Senhor. / O Senhor te abençoe de Sião, / cada dia de tua vida. – R.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, / Senhor do céu e da terra, / pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, / escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 18Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”. 20Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Diferente da lógica dos reinos deste mundo, o dinamismo do Reino de Deus não se ostenta. Ele acontece no silêncio e discrição. A partir do diminuto, se alarga em infinitas possibilidades. A discreta semente de mostarda tem potência, torna-se árvore frondosa para abrigar os também pequenos pássaros. À semelhança do fermento, invisível na massa, a comunidade é chamada a realizar o bem sem fazer barulho. Por vezes, pode ocorrer que pensemos que nada de bom estaria acontecendo em nosso meio. Presos em nossa rotina (kronos), esquecemo-nos de que o tempo de Deus (kairós) é diferente do nosso. Cabe-nos perseverar na prática cotidiana do bem. No devido tempo, os frutos surgirão.