Santo do Dia / Comemoração (SANTA DULCE DOS POBRES)
A partir de 1934, ao retornar para Salvador, exerce sua missão de professora num colégio da congregação na Cidade Baixa e cuidava das comunidades pobres da região. Fundou diversas obras para atendimento aos mais pobres, operários e familiares de operários. Construiu e manteve umas das maiores obras filantrópicas do país: Obras Sociais Irmã Dulce.
Irmã Dulce sofria de problemas respiratórios crônicos. Em 11 de novembro de 1990, foi internada no Hospital Português da Bahia, depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, em seu leito de morte, recebe a segunda visita do Papa João Paulo II, recebendo dele a bênção e a extrema unção. Morre em 13 de março de 1992.
Jesus repudiava a marginalização infantil
Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Em 2000, foi distinguida pelo Papa João Paulo II como Serva de Deus, tendo sido iniciada na Congregação para as Causas dos Santos, do Vaticano, a tramitação de seu processo de beatificação. Em 21 de janeiro de 2009, foi declarada venerável. Em 3 de abril do mesmo ano, o Papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heroicas. Em 27 de outubro de 2010 foi anunciada, por Dom Geraldo Majella Agnelo, a sua beatificação, cujo decreto foi publicado em 10 de dezembro de 2010. Em 22 de maio de 2011, foi beatificada em Salvador, passando a ser reconhecida como “Bem-Aventurada Dulce dos Pobres”, em cuja solenidade foi definido o dia 13 de agosto como sua festa litúrgica. Em 13 de outubro de 2019, foi realizado pelo Papa Francisco, na celebração dominical, o rito de canonização. Assim, Irmã Dulce tornou-se Santa Dulce dos Pobres. É a 37ª santa brasileira e primeira mulher comprovadamente nascida no Brasil a ser canonizada.
Seu carisma é o amor incondicional aos pobres, a caridade e o cuidado da vida, o que vivenciou de forma profunda em sua entrega e dedicação totais ao serviço do reino de Deus na realidade concreta de seu povo.