Malauí: Arquidiocese de Lilongue dá início a seu Sínodo arquidiocesano

Trata-se do terceiro percurso sinodal arquidiocesano depois do Sínodo de 1973-1975 sancionado pelo bispo Patrick Kalilombe para promover entre os fiéis a necessidade de participação ativa e o Sínodo de 2004-2006, realizado por iniciativa do bispo Chimole para lembrar a importância do ministério colaborativo e da unidade. O percurso também faz parte do caminho mais amplo do Sínodo sobre a sinodalidade que a Igreja no mundo inteiro está vivendo atualmente.

Caminho sinodal, ouvir com coração e mente abertos

A Arquidiocese de Lilongue convidou todas as pessoas a caminharem juntas: “Todos os católicos são convidados a ouvir com o coração e a mente abertos, a compartilhar suas experiências vividas e a abrir espaço para as vozes daqueles que muitas vezes são marginalizados e excluídos”.

“Assim como a primeira assembleia em Jerusalém curou as tensões entre os membros da primeira comunidade cristã, um Sínodo como este deve ser fundamentalmente um processo de cura, tanto das feridas sofridas dentro da Igreja como daquelas experimentadas em outros âmbitos da nossa vida e dos nossos relacionamentos”.

Uso prudente das redes sociais

O presidente da Assembleia sinodal, padre Vincent Mwakhwawa, ressaltou os temas que o Sínodo abordará: “As primeiras consultas se concentrarão em questões pastorais em geral; as segundas consultas se concentrarão na liturgia; e as últimas consultas se concentrarão em finanças, investimentos, administração e desenvolvimento social”.

O arcebispo de Lilongue e presidente da Conferência Episcopal de Malauí, dom George Desmond Tambala, falou na abertura do Sínodo na Catedral de Maula e exortou os fiéis a usar prudentemente as mídias sociais, em particular as redes sociais quando isso é feito em grupos ou páginas webs que levam explicitamente o nome de católico.