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Streaming da música cresce 32% no Brasil ao seguir tendência global

Um crescimento vertiginoso na América Latina, sobretudo no Brasil, se dá graças ao aumento dos assinantes de serviços de streaming, como Spotify, Deezer e Apple

No planeta, em comparação com 2020, o mercado de música gravada cresceu 18,5%. Foto (AFP)

A Federação Internacional da Indústria Fonográfica, IFPI, divulgou ontem os números do setor musical em todo mundo relativos a 2021. Um crescimento vertiginoso na América Latina, sobretudo no Brasil, se dá graças ao aumento dos assinantes de serviços de streaming, como Spotify, Deezer e Apple. No planeta, em comparação com 2020, o mercado de música gravada cresceu 18,5%. O total de assinantes mundiais, segundo a pesquisa, é de 523 milhões.

As vendas de CDs, vinil e DVDs também tiveram aumento no período: 16,1% em comparação ao ano anterior. Ao todo, a receita do físico fica em 0,6% do total das receitas da indústria da música. Os CDs tiveram maior crescimento, rendendo R$ 7 milhões (aumento de 56,5%), seguido pelos DVDs (de 337%) e discos de vinil (28,1% maior que a de 2020 e faturamento de R$ 2,3 milhões).

Modelo de indústria

O Brasil está em linha de crescimento no setor musical há seis anos, também por causa da explosão dos streamings. Os valores totais negociados com música, em 2021, batem os R$ 2,1 bilhões, ou seja, 32% de aumento. O País está em 11º no ranking mundial do IFPI e há margem para crescer. Segundo Paulo Rosa, presidente da Pro-Música, entidade que representa produtores de música no Brasil e faz a divulgação por aqui, o País segue a expansão mundial. “É o que vem acontecendo nos últimos seis ou sete anos. O streaming se firmou como principal modelo da indústria.”

Agência Estado

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