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Indonésia eleva nível de alerta de vulcão formado por restos do Krakatoa

Indonésia eleva nível de alerta de vulcão formado por restos do Krakatoa

A última erupção do Anak Kratakoa foi em 2018 e gerou um tsunami que deixou 429 mortos e milhares de pessoas sem casas

Foto tirada em 24 de abril mostra o vulcão Anak Krakatoa ao entardecer Foto (AFP)

A Indonésia elevou, nesta segunda (25), o nível de alerta pela atividade de um vulcão derivado do famoso vulcão Krakatoa, depois que a formação rochosa entrou em erupção e expeliu uma coluna de cinzas a 3.000 metros de altura.

As autoridades subiram o nível de alerta do vulcão Anak Krakatoa – que significa filho do Krakatoa – ao nível três, de uma escala que chega até quatro, depois de observar um violento aumento da atividade no último mês e após a primeira erupção de domingo (24).

Também aumentaram a zona de exclusão em torno da cratera, depois de terem advertido os habitantes que deveriam usar máscaras em ambientes externos devido às cinzas lançadas por essa formação que está no estreito que separa as ilhas de Java e de Sumatra.

“Elevamos o nível de alerta do monte Anak Krakatoa de um nível dois para um nível três e recomendamos que ninguém se aproxime a um raio de menos de cinco quilômetros da cratera ativa”, indicou Hendra Gunawan, diretor do Centro de Vulcanologia e Mitigação de Riscos Geológicos, em uma coletiva de imprensa virtual.

O vulcão emitiu, em 15 de abril, 68 toneladas de dióxido de carbono e mais de uma semana depois, em 23 de abril, a quantidade superou as 9.000 toneladas.

Esse vulcão tem estado esporadicamente ativo desde que emergiu do mar no início do século passado, na caldeira formada após a erupção em 1883 do Kratakoa, um dos maiores desastres da história do país, que deixou mais de 35.000 mortos.

A última erupção do Anak Kratakoa foi em 2018 e gerou um tsunami que deixou 429 mortos e milhares de pessoas sem casas.

A Indonésia conta com cerca de 130 vulcões ativos e faz parte do “Cinturão de Fogo” do Pacífico, onde são encontradas diversas placas tectônicas.

AFP

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