Viver Evangelizando

Jesus venceu a morte

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Manhã de Luz – 07/04/22

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Liturgia do Dia 7 de Abril – Quinta-feira

V SEMANA DA QUARESMA (Roxo)

 

Antífona de Entrada

Cristo é o mediador de uma nova aliança, para que, por meio de sua morte, recebam os eleitos a herança eterna que lhes foi prometida (Hb 9,15).

Oração do dia

Assisti, ó Deus, aqueles que vos suplicam e guardai com solicitude os que esperam em vossa misericórdia, para que, libertos dos nossos pecados, levemos uma vida santa e sejamos herdeiros das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Gênesis 17,3-9)

Leitura do livro do Gênesis.

Naqueles dias, 17 3 Abrão prostrou-se com o rosto por terra. Deus disse-lhe: 4 “Este é o pacto que faço contigo: serás o pai de uma multidão de povos. 5 De agora em diante não te chamarás mais Abrão, e sim Abraão, porque farei de ti o pai de uma multidão de povos. 6 Tornar-te-ei extremamente fecundo, farei nascer de ti nações e terás reis por descendentes. 7 Faço aliança contigo e com tua posteridade, uma aliança eterna, de geração em geração, para que eu seja o teu Deus e o Deus de tua posteridade. 8 Darei a ti e a teus descendentes depois de ti a terra em que moras como peregrino, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o teu Deus.”

9 Deus disse aindahttps://www.youtube.com/watch?v=1ZdpWl9rQU0 a Abraão: “Tu, porém, guardarás a minha aliança, tu e tua posteridade nas gerações futuras”.

Palavra do Senhor

Reze conosco a Quaresma em oração:

https://www.youtube.com/watch?v=1ZdpWl9rQU0

Salmo Responsorial 104/105

O Senhor se lembra sempre da aliança!

Procurai o Senhor Deus e seu poder,

buscai constantemente a sua face!

Lembrai as maravilhas que ele fez,

seus prodígios e as palavras de seus lábios!

Descendentes de Abraão, seu servidor,

e filhos de Jacó, seu escolhido,

ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus,

vigoram suas leis em toda a terra.

Ele sempre se recorda da aliança,

promulgada a incontáveis gerações;

da aliança que ele fez com Abraão

e do seu santo juramento a Isaac.

 

Evangelho (João 8,51-59)

Glória a Cristo, palavra eterna do Pai, que é amor!

Oxalá ouvísseis hoje a sua voz. Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 8 51 “Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá jamais a morte”.

52 Disseram-lhe os judeus: “Agora vemos que és possuído de um demônio. Abraão morreu, e também os profetas. E tu dizes que, se alguém guardar a tua palavra, jamais provará a morte.

53 És acaso maior do que nosso pai Abraão? E, entretanto, ele morreu e os profetas também. Quem pretendes ser?”

54 Respondeu Jesus: “Se me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; meu Pai é quem me glorifica, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus

55 e, contudo, não o conheceis. Eu, porém, o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria mentiroso como vós. Mas conheço-o e guardo a sua palavra.

56 Abraão, vosso pai, exultou com o pensamento de ver o meu dia. Viu-o e ficou cheio de alegria”.

57 Os judeus lhe disseram: “Não tens ainda cinqüenta anos e viste Abraão!”

58 Respondeu-lhes Jesus: “Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão fosse, eu sou”.

59 A essas palavras, pegaram então em pedras para lhas atirar. Jesus, porém, se ocultou e saiu do templo.

Palavra da Salvação

Comentário ao Evangelho 

A MORTE FOI VENCIDA

Quando Jesus afirmou que o cumprimento de sua palavra pouparia o ser humano da morte, os judeus interpretaram mal a declaração dele. Tomando a afirmação no sentido da morte física, não conseguiam entender como Jesus podia ser imortal e propiciar imortalidade, se até mesmo o venerável Abraão morrera.

Na perspectiva do Mestre, a imortalidade ia além do aspecto físico da vida. Tratava-se da participação da vida eterna, em comunhão com o Pai. A imortalidade de Jesus decorria de sua condição de enviado do Pai. Ele possibilitaria a quem cresse ter a mesma participação. Neste sentido, a fé se tornava penhor de imortalidade, neutralizando as conseqüências do pecado.

Os judeus recusavam-se a aceitar que a imortalidade já estivesse acontecendo na vida de Jesus. Eles partiam da idade cronológica do Mestre e daí deduziam ser impossível alguma relação entre Abraão e Jesus.

Jesus, então, fez uma afirmação insuportável para os judeus: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou”. A irritação foi causada por estas últimas palavras: “Eu sou”. Era demais Jesus querer unir, de maneira tão radical, sua existência à de Deus! Sua palavra pareceu-lhes uma blasfêmia. Daí a decisão de apedrejá-lo. Senhor da vida, ele se defrontava com a morte!

Oração

Senhor Jesus, vieste libertar-me da escravidão do pecado e trazer-me a verdadeira vida. Coloca, em meu coração, tua palavra libertadora.

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