Jesus se prepara em vigília e oração.
Liturgia do Dia 7 de Setembro – Terça-feira
XXIII SEMANA DO TEMPO COMUM
Irmãos, 2 6 como (de nossa pregação) recebestes o Senhor Jesus Cristo, vivei nele,
7 enraizados e edificados nele, inabaláveis na fé em que fostes instruídos, com o coração a transbordar de gratidão!
8 Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãos sofismas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo.
9 Pois nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
10 Tendes tudo plenamente nele, que é a cabeça de todo principado e potestade.
11 Nele também fostes circuncidados com circuncisão não feita por mão de homem, mas com a circuncisão de Cristo, que consiste no despojamento do nosso ser carnal.
12 Sepultados com ele no batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos.
13 Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados,
14 cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz.
15 Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz.
Palavra do Senhor.
Ó meu Deus, quero exaltar-vos, ó meu rei,
e bendizer o vosso nome pelos séculos.
Todos os dias haverei de bendizer-vos,
hei de louvar o vosso nome para sempre.
Misericórdia e piedade é o Senhor,
ele é amor, é paciência, é compaixão.
O Senhor é muito bom para com todos,
sua ternura abraça toda criatura.
Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!
Narrem a glória e esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!
Eu vos escolhi a fim de que deis, no meio do mundo, um fruto que dure.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
6 12 Naqueles dias, Jesus retirou-se a uma montanha para rezar, e passou aí toda a noite orando a Deus.
13 Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos:
14 Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro; André, seu irmão; Tiago, João, Filipe, Bartolomeu,
15 Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelador;
16 Judas, irmão de Tiago; e Judas Iscariotes, aquele que foi o traidor.
17 Descendo com eles, parou numa planície. Aí se achava um grande número de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas vindas da Judéia, de Jerusalém, da região marítima, de Tiro e Sidônia, que tinham vindo para ouvi-lo e ser curadas das suas enfermidades.
18 E os que eram atormentados dos espíritos imundos ficavam livres.
19 Todo o povo procurava tocá-lo, pois saía dele uma força que os curava a todos.
Palavra da Salvação.
UMA NOITE EM ORAÇÃO
Passando uma noite toda em oração, no alto de uma montanha, Jesus preparou-se para um momento importante de seu ministério: a escolha do grupo de discípulos, que seriam objeto de sua atenção especial, pois teriam como tarefa levar adiante a sua missão.
Por que esta longa vigília de oração? Estar em oração significava recorrer a Deus e deixar-se guiar por ele, em vista de acertar na escolha a ser feita. Afinal, os discípulos deveriam ficar a serviço do Reino do Pai, e só este poderia oferecer ao Filho os critérios corretos de discernimento. Era fundamental fazer uma escolha acertada.
Os nomes sugeridos pelo Pai correspondiam aos de pessoas comuns, sem qualidades especiais. Humanamente falando, teria sido preferível escolher pessoas mais inteligentes, mais corajosas e dispostas a enfrentar adversidades, menos apegadas a certos esquemas mentais inconvenientes, mais sintonizadas com o modo de pensar de Jesus. Nada disto tinham as doze pessoas que ele escolheu.
Na oração, o Mestre deixou-se convencer pelo Pai a contar com a companhia de homens limitados, para realizar a grande obra da implantação do Reino. Aliás o Pai sempre agira assim. Seria cair na tentação, querer pensar de modo diferente. Neste sentido, a escolha feita por Jesus correspondeu, realmente, à vontade do Pai.
Oração
Espírito de docilidade nas mãos do Pai, faze-me escolher sempre o que corresponde ao querer divino, sem deixar-me influenciar por meu próprio querer.