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Papa desafia Igrejas cristãs a superar ‘feridas do passado’

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Papa desafia Igrejas cristãs a superar ‘feridas do passado’.

Ausente por inflamação no ciático, o Papa Francisco deixou escrita homilia para celebração com representantes da igrejas e comunidades cristãs de Roma

Celebração das Vésperas na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (Vatican Media)

O papa desafiou nesta segunda-feira (25) as Igrejas e comunidades cristãs a superar as “feridas do passado”, numa homilia que foi lida na Basílica de São Paulo fora de muros, em Roma.

“Peçamos ao Pai para cortar em nós os preconceitos contra os outros e os apegos mundanos que impedem a plena unidade com todos os seus filhos. Assim, purificados no amor, saberemos colocar em segundo plano os empecilhos terrenos e os obstáculos de outrora, que hoje nos desviam do Evangelho”, diz o texto, proferido pelo presidente do Conselho Pontifício para a promoção da Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch.

O responsável presidiu à recitação da oração de Vésperas, na solenidade da Conversão de São Paulo Apóstolo, assinalando também o encerramento da 54ª Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

Uma inflamação no nervo ciático impediu o papa de marcar presença nesta celebração, com representantes das Igrejas e comunidades cristãs de Roma.

homiliadestacou a importância da oração e da unidade entre as várias comunidades para que todos possam “crescer e dar fruto”.

“Se a nossa adoração for genuína, cresceremos no amor por todos aqueles que seguem Jesus, independentemente da comunhão cristã a que pertençam”, indicou Francisco.

Este ano, a Semana de Oração pela Unidade dos cristãos (18 a 25 de janeiro) teve como pilar central um trecho do Evangelho de São João, ‘Permanecei no meu amor e produzireis muitos frutos’.

“Na medida em que permanecemos em Deus, aproximamo-nos dos outros e, na medida em que nos aproximamos dos outros, permanecemos em Deus”, diz o texto escrito pelo papa.

A homilia desafiou os cristãos a ir para lá das suas comunidades, ao encontro de todos.

“O próximo não é só quem partilha os nossos valores e ideias, mas que somos chamados a fazer-nos próximo de todos, bons Samaritanos duma humanidade vulnerável, pobre e sofredora – hoje, tão sofredora –, que jaz por terra nas estradas do mundo e que Deus, na sua compaixão, deseja levantar”, precisou.

Fonte: Ecclesia

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