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Variantes do coronavírus exigem máscaras mais evoluídas?

Variantes do coronavírus exigem máscaras mais evoluídas?

As máscaras de tecido, industriais ou confeccionadas em casa são consideradas menos seguras.

Instruções para se orientar em um momento em que vários países endurecem as regras devido às variantes mais contagiosas do coronavírus

Instruções para se orientar em um momento em que vários países endurecem as regras devido às variantes mais contagiosas do coronavírus (AFP)

Qual tipo de máscara usar em cada situação? Como usar? Podem ser reutilizadas? O uso dessas proteções contra a covid-19 volta a evoluir em alguns países devido ao surgimento de variantes mais contagiosas.

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– FFP2 ou N95: o escudo

São as máscaras que filtram melhor, já que bloqueiam 94% das partículas mais finas (cerca de 0,6 micrometros). São destinadas, a princípio, aos profissionais da saúde.

Essas proteções se adaptam ao formato do rosto sem abrir. FFP2 é a nomenclatura europeia e N95 seu equivalente no continente americano.

A Áustria e a região alemã de Baviera decidiram impor este tipo de máscara nos comércios e transportes devido ao surgimento de novas variantes mais contagiosas.

Mas “torná-las obrigatórias pode causar muitos problemas”, disse à AFP KK Cheng, diretor do Instituto de Pesquisa Aplicada em Saúde de Birmingham (Inglaterra).

Por exemplo, por serem quase herméticas, exigem um esforço maior para respirar, sem contar que são mais caras.

– Cirúrgicas: a obra-prima

O uso dessas máscaras de polipropileno, originalmente reservadas às equipes de saúde, se generalizaram com a covid-19. Seu objetivo principal é impedir que seu portador contagie os demais. Se todos a usarem, pode fornecer portanto uma proteção coletiva.

Ela bloqueia pelo menos 95% das partículas de 3 micrometros. Assim como as FFP2, não pode ser usada por mais de quatro horas.

– Máscaras de tecido: a alternativa

As máscaras de tecido, industriais ou confeccionadas em casa, se generalizaram devido à escassez das máscaras médicas no início da pandemia.

Mas são consideradas menos seguras contra as novas variantes.

No entanto, “se todos usarem corretamente uma máscara caseira, a proteção ainda é muito apreciável”, diz o doutor Cheng, citando um estudo publicado na quarta-feira na revista científica Proceedings of the Royal Society A.

“O risco de infecção se reduz para 60% com uma máscara caseira básica”, garante Cheng.

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– Como usar?

A máscara deve cobrir o nariz e a boca, incluindo o queixo.

É preciso lavar as mãos antes de usar e colocá-la segurando as alças elásticas.

Assim que colocada, não pode ser tocada, caso contrário é preciso lavar as mãos novamente.

– Duas valem mais que uma?

O presidente americano Joe Biden apareceu em público com duas máscaras, levantando o debate.

“Usar duas máscaras certamente torna o bloqueio mais eficaz”, segundo Cheng.

“Mas antes de mais nada, deveríamos focar nas pessoas que não usam máscara ou que não usam direito”.

– Descartáveis?

As de tecido são reutilizáveis e podem ser lavadas várias vezes, em geral dez.

No entanto, a Organização Mundial da Saúde recomenda “tirar imediatamente” as máscaras médicas de uso único.

Alguns especialistas, no entanto, estimam que podem ser lavadas várias vezes antes de descartá-las, com o objetivo de limitar o gasto familiar e a poluição do plástico.

Fonte: AFP/Dom Total

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