Arquidiocese de Goiânia suspende uso de ordem do padre Robson.
Sacerdote não poderá celebrar missas nem fazer pregações. Padre Robson de Oliveira é suspeito do desvio de R$ 130 milhões do santuário do Divino Pai Eterno da Arquidiocese de Goiânia.
Decreto foi publicado nesse domingo por decisão de dom Washington Cruz, CP, arcebispo Metropolitano de Goiânia
Após a repercussão da operação do Ministério Público de Goiás que investiga os crimes organização criminosa, lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsificação de documentos e sonegação fiscal na Basílica do Divino Pai Eterno, a Arquidiocese de Goiânia decidiu suspender, temporariamente, o uso de ordens do reitor, padre Robson de Oliveira, CSsR.
Com isso, o sacerdote fica proibido de celebrar missas e fazer pregações.
O decreto foi publicado nesse domingo por decisão de dom Washington Cruz, CP, arcebispo Metropolitano de Goiânia. O objetivo, é tutelar os fiéis e garantir a imparcialidade das investigações.
No texto, a Igreja explicita que a suspensão tem caráter administrativo e não penal.
A pedido do próprio padre, ele já havia sido afastado da reitoria da santuário e também da presidência da AFIPE, a Associação dos Filhos do Pai Eterno, entidade que arrecada e administra as doações recebidas pelos fiéis.
O caso.
Popular entre seguidores da Igreja Católica, o padre tem 3,9 milhões de seguidores somente no Facebook.
O MP investiga o desvio de pelo menos R$ 120 milhões de doações de fiéis que teriam sido usados, segundo a denúncia, para aquisição de imóveis, entre os quais uma fazenda de R$ 6 milhões na cidade goiana de Abadiânia, e de uma casa de praia, no valor de R$ 3 milhões, em Guarajuba, na Bahia.
O afastamento do padre Robson foi comunicado, em nota, pela Arquidiocese de Goiânia.
Na nota, assinada pelo arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, a arquidiocese informa que a associação irá contratar uma “empresa idônea de auditoria externa, no sentido de ser realizada ampla e profunda apuração de documentos e dados relativos à Afipe”.
Segundo o advogado Pedro Paulo Medeiros, que representa padre Robson, o afastamento se deu para que ele possa se dedicar aos esclarecimentos ao MP, uma vez que trabalha em tempo integral na Afipe e na Basílica de Trindade, da qual é reitor.
Redação e Fonte; Dom Total
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