Viver Evangelizando

‘Deus frente da pandemia: um olhar de fé’

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‘Deus frente da pandemia: um olhar de fé’

Uma palestra sobre ‘Deus frente da pandemia.

Para superar a pandemia, humanidade precisa lembrar que é formada por filhos e irmãos, diz cardeal Osoro

Arcebispo de Madrid reflete sobre consequências da Covid-19 sob o olhar da fé durante Seminário Internacional de Bioética
A conferência com o arcebispo de Madrid fez parte de seminário oferecido pela Academia Latino-americana de Líderes Católicos

Em palestra sobre ‘Deus frente da pandemia: um olhar de fé’, o arcebispo de Madrid, cardeal Carlos Osoro, meditou a respeito das consequências da Covid-19 sob o olhar da fé durante Seminário Internacional de Bioética.

A partir da passagem das ‘bem aventuranças’, o prelado comparou com o desafio sanitário que a humanidade enfrenta.

Arcebispo abordou as características do encontro imprescindível com Deus onde se descobre a dignidade presenteada, sendo Cristo mesmo a primeira e grande bem-aventurança.

“Do Senhor, para ser credível só se pode falar de primeira mão: do encontro e a experiência com Ele”.
Depois abordou cada uma das bem-aventuranças e convidou a refletir se nos sentimos implicados a cada uma delas.
“Há duas palavras necessárias que perdemos. São dois substantivos.

A humanidade vive de adjetivos: bom, mal, importante.

Mas há dois substantivos, que Jesus nos entrega no Pai Nosso: filhos e irmãos.
Se esta humanidade quer defender-se das pandemias e não quer se esquecer de ninguém, tem que entender que somos filhos de Deus, e precisamente por isso, somos irmãos de todos os homens.

Não há ninguém estranho para nós, por mais distante que esteja.
Se está passando mal, eu devo a essas pessoas e devo por os meios necessários para que lhe chegue a notícia da verdade, de que Deus continua cuidando-lhe através de nós.

Para liquidar todo tipo de pandemias, devemos recuperar esses dois substantivos: filhos e irmãos”.

Bem-aventurados os pobres de espírito: “…são quem tudo esperam de Deus, são livres e sabem partilhar o que têm”.
Bem-aventurados os mansos: “formam parte deste grupo os que se contentam com tudo e se alegram com a vontade de Deus.
Eles não oprimem, não exploram, não são vingativos.

Sabem perfeitamente que Deus odeia a injustiça… são simples e abertos à vontade de Deus”.

Bem-aventurados os que choram: “quem são os que choram?… os que apresentam sua dor ao Senhor… nestes momentos, me parece que é importante descobrir isto:
São Bem-aventurados os que choram e são capazes de ver seu destino pessoal como o de todo mundo em estado de confusão e sofrimento… há que ver a dor de tantas pessoas… e termos a missão de consolar.

Não só nos deter diante do mal para investigar como o eliminarmos”.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça:
“Nas mãos do Senhor, os poucos pães que havia saciaram uma multidão.

Nas mãos de Jesus, damos e repartimos o que temos e o que somos”.

A conferência com o arcebispo de Madrid fez parte do Seminário Internacional de Bioética oferecido pela Academia Latino-americana de Líderes Católicos junto ao Instituto de Bioética de Universidade Finis Terrae de Chile, a Universidade Católica Lumen Gentium de México e a Universidade Católica Montserrate de Bogotá.
O evento é realizado virtualmente todos os sábados até agosto.

A conferência está disponível no canal do YouTube da Academia de Líderes: https://www.youtube.com/LideresCatolicos

Fonte: *Texto publicado pela Academia de Líderes, com tradução de Maria Geralda Ferreira, psicóloga Hospitalar, professora universitária e ex-presidente do Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP).

Domtotal.com

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