O nascimento, natal de Jesus é um fato real que marca a participação direta do ser humano na vida divina.
Dessa forma, o natal de Jesus é a demonstração maior do amor misericordioso de Deus sobre cada um de nós.
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e nós vimos a sua glória…” (Jo 1,14).
A encarnação do Verbo de Deus assinala o início dos “últimos tempos”, isto é, a redenção da humanidade por parte de Deus.
Cega e afastada de Deus, a humanidade viu nascer a luz que mudou o rumo da sua história.
O nascimento de Jesus é um fato real que marca a participação direta do ser humano na vida divina.
Esta comemoração é a demonstração maior do amor misericordioso de Deus sobre cada um de nós, pois concedeu-nos a alegria de compartilhar com ele a encarnação de seu Filho Jesus, que se tornou um entre nós.
Ele veio mostrar o caminho, a verdade e a vida, e vida eterna.
A simbologia da festa do Natal de Jesus é o nascimento do Menino-Deus.
No início, o nascimento de Jesus era festejado em 6 de janeiro, especialmente no Oriente, com o nome de Epifania, ou seja, manifestação.
Os cristãos comemoravam o natalício de Jesus junto com a chegada dos reis magos, mas sabiam que nessa data o Cristo já havia nascido havia alguns dias.
Isso porque a data exata é um dado que não existe no Evangelho, que indica com precisão apenas o lugar do acontecimento, a cidade de Belém, na Palestina.
Assim, aquele dia da Epifania também era o mais provável em conformidade com os acontecimentos bíblicos e por razões tradicionais do povo cristão dos primeiros tempos. Entretanto, antes de Cristo, em Roma, a partir do imperador Júlio César, o 25 de dezembro era destinado aos pagãos para as comemorações do solstício de inverno, o “dia do sol invencível”, como atestam antigos documentos.
Era uma festa tradicional para celebrar o nascimento do Sol após a noite mais longa do ano no hemisfério Norte.
Para eles, o sol era o deus do tempo e o seu nascimento nesse dia significava ter vencido a deusa das trevas, que era a noite.
Era, também, um dia de descanso para os escravos, quando os senhores se sentavam às mesas com eles e lhes davam presentes.
Tudo para agradar o deus sol.
No século IV da era cristã, com a conversão do imperador Constantino, a celebração da vitória do sol sobre as trevas não fazia sentido.
O único acontecimento importante que merecia ser recordado como a maior festividade era o nascimento do Filho de Deus, cerne da nossa redenção.
Mas os cristãos já vinham, ao longo dos anos, aproveitando o dia da festa do “sol invencível” para celebrar o nascimento do único e verdadeiro sol dos cristãos: Jesus Cristo.
De tal modo que, em 354, o papa Libério decretou, por lei eclesiástica, a data de 25 de dezembro como o Natal de Jesus Cristo.
A transferência da celebração motivou duas festas distintas para o povo cristão, a do nascimento de Jesus e a da Epifania.
Com a mudança, veio, também, a tradição de presentear as crianças no Natal cristão, uma alusão às oferendas dos reis magos ao Menino Jesus na gruta de Belém.
Aos poucos, o Oriente passou a comemorar o Natal de Jesus também em 25 de dezembro.
Passados mais de dois milênios, a Noite de Natal é mais que uma festa cristã, é um símbolo universal celebrado por todas as famílias do mundo, até as não-cristãs.
A humanidade fica tomada pelo supremo sentimento de amor ao próximo.
E a Terra fica impregnada do espírito sereno da paz de Cristo, que só existe entre os seres humanos de boa vontade.
Portanto, hoje é dia de alegria, nasceu o Menino-Deus, nasceu o Salvador.
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