O Evangelho nos ensina viver nossa fé
De maneira que tenho divulgado o Evangelho de Cristo onde eu for.
Neste caso, o evangelho de Cristo nos ensina viver a prática da misericórdia.
Liturgia do Dia 8 de Novembro – Sexta-feira
XXXI SEMANA DO TEMPO COMUM
Antífona de Entrada
Não me abandoneis jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Sl 37,22s)
Oração do dia
Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Romanos 15,14-21)
Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
Estou pessoalmente convencido, meus irmãos, de que estais cheios de bondade, cheios de um perfeito conhecimento, capazes de vos admoestar uns aos outros.
Se, em parte, vos escrevi com particular liberdade, foi para relembrar-vos.
E o fiz em virtude da graça que me foi dada por Deus, de ser o ministro de Jesus Cristo entre os pagãos, exercendo a função sagrada do Evangelho de Deus.
E isso para que os pagãos, santificados pelo Espírito Santo, lhe sejam uma oferta agradável.
Tenho motivo de gloriar-me em Jesus Cristo, no que diz respeito ao serviço de Deus.
Porque não ousaria mencionar ação alguma que Cristo não houvesse realizado por meu ministério, para levar os pagãos a aceitar o Evangelho, pela palavra e pela ação,
pelo poder dos milagres e prodígios, pela virtude do Espírito.
De maneira que tenho divulgado o Evangelho de Cristo desde Jerusalém e suas terras vizinhas até a Ilíria.
E me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento lançado por outro.
Fiz bem assim como está escrito: Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar.
Palavra do Senhor.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira
Salmo Responsorial 97/98
O Senhor fez conhecer seu poder salvador
perante as nações.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo
alcançaram-lhe a vitória.
O Senhor fez conhecer a salvação
e, às nações, sua justiça;
recordou o seu amor sempre fiel
pela casa de Israel.
Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
alegrai-vos e exultai!
O amor de Deus se realiza em todo aquele que guarda sua palavra fielmente (1Jo 2,5).
Evangelho (Lucas 16,1-8)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Jesus disse também a seus discípulos:
“Havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens.
Ele chamou o administrador e lhe disse: ‘Que é que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, pois já não poderás administrar meus bens’.
O administrador refletiu então consigo: ‘Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso.
Mendigar? Tenho vergonha.
Já sei o que fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego’.
Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves a meu patrão?’
Ele respondeu: ‘Cem medidas de azeite’. Disse-lhe: ‘Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve: cinqüenta’.
Depois perguntou ao outro: ‘Tu, quanto deves?’ Respondeu: ‘Cem medidas de trigo’.
Disse-lhe o administrador: ‘Toma os teus papéis e escreve: oitenta’.
E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes.
Palavra da Salvação.
O Evangelho nos ensina viver o discipulado
Primordialmente, vemos hoje que um autêntico caso de corrupção ofereceu a Jesus a chance de ensinar aos discípulos, mediante uma parábola, a importância de ser esperto em relação ao Reino de Deus.
Dessa forma, naquele tempo, os gerentes de propriedades alheias agiam com muita liberdade, sem um controle imediato.
Assim, o patrão confiava na responsabilidade do empregado.
Este por sua vez, era recompensado pelo que produzia: quanto mais os bens se multiplicavam, tanto maior era o seu salário.
Diante disso, o Evangelho fala de um administrador que, agindo com irresponsabilidade e imprudência, estava desperdiçando os bens que lhe tinham sido confiados.
Quando o patrão começa a cobrá-lo por isso, esse administrador arquiteta um plano para garantir seu futuro e sua segurança.
Assim, com uma ação fraudulenta, busca granjear a benevolência dos devedores, prejudicando o patrão.
Uma vez despedido, teria quem se sentisse na obrigação de recebê-lo, como sinal de gratidão.
Por isso, comparando com o Reino, os discípulos são instruídos a serem tão hábeis e espertos como o administrador desonesto.
Este, no trato com as coisas humanas, obstinou-se em buscar caminhos para alcançar os seus objetivos.
Do mesmo modo, o discípulo do Reino, com relação às realidades celestes, deve ter claro o fim a ser atingido e a maneira mais conveniente de fazê-lo.
Neste caso, basta ser obstinado na prática da misericórdia.
Oração
Espírito que leva a ser esperto nas coisas de Deus, faze-me sempre mais hábil na prática da misericórdia, único meio de se obter a salvação.
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