Liturgia Diária

A alegria de Deus presente na misericórdia

Dessa forma, Jesus mostra a alegria de Deus para com os pecadores.

Pois, a alegria do Pai é ver a conversão do pecador.

Liturgia do dia 7 de Novembro – Quinta-feira
XXXI SEMANA DO TEMPO COMUM 
Antífona de Entrada
Não me abandoneis, jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Sl 37,22s).

Oração do dia
Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vosso filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Romanos 14,7-12)
Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.

Nenhum de nós vive para si, e ninguém morre para si.
Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor.
Para isso é que morreu Cristo e retomou a vida, para ser o Senhor tanto dos mortos como dos vivos.
Por que julgas, então, o teu irmão? Ou por que desprezas o teu irmão?

Todos temos que comparecer perante o tribunal de Deus.
Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará glória a Deus.
Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
Palavra do Senhor.

O Senhor é a proteção da minha vida

Salmo Responsorial 26/27
Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver
na terra dos viventes.

O Senhor é minha luz e salvação;
de quem eu terei medo?
O Senhor é a proteção da minha vida;
perante quem eu tremerei?

Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,
e é só isto que eu desejo:
habitar no santuário do Senhor
por toda a minha vida;
saborear a suavidade do Senhor
e contemplá-lo no seu templo.

Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver
na terra dos viventes.
Espera no Senhor e tem coragem,
espera no Senhor!

Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28).

Evangelho (Lucas 15,1-10)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Aproximavam-se de Jesus os publicanos e os pecadores para ouvi-lo.
Os fariseus e os escribas murmuravam: “Este homem recebe e come com pessoas de má vida!”
Então lhes propôs a seguinte parábola:
“Quem de vós que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?
E depois de encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo, e, voltando para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes:

‘Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido’.

Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma delas, não acende a lâmpada, varre a casa e a busca diligentemente, até encontrá-la?

E tendo-a encontrado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: ‘Regozijai-vos comigo, achei a dracma que tinha perdido’.
Digo-vos que haverá júbilo entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa”.
Palavra da Salvação.

A alegria de Deus

Primordialmente, vemos que os rigorosos fariseus e mestres da Lei esperavam de Jesus um tratamento duro para com os pecadores.
Por isso, não viam com bons olhos a misericórdia que lhes era dispensada. Jesus acolhia os pecadores e comia com eles, com toda naturalidade, sem se importar com os preconceitos de que eram vítimas.
Afinal, fora enviado para salvá-los dos seus pecados.

A diferença entre a atitude de Jesus e a de seus adversários estava na maneira como cada qual via a imagem de Deus.

Para estes últimos, essa imagem centrava-se na Lei.
Portanto, um Deus legalista que se alegrava em ver as pessoas submissas a seus ditames rígidos e que marginalizava quem ousasse desrespeitá-los.

Um Deus que cindia a humanidade em dois blocos: o bloco dos bons, correspondente aos praticantes da Lei, e o bloco dos maus, correspondente aos pecadores.
Os primeiros eram dignos de elogios e salvação, os outros, dignos de censura e de condenação.

Contudo, a teologia de Jesus era bem diferente.

Para ele, Deus era o Pai misericordioso, cujo amor destina-se, em primeiro lugar, aos pecadores e marginalizados.
Dessa forma, sua alegria não consiste em condená-los, e sim em vê-los convertidos, reencontrando o bom caminho.
Pois, os bons e santos, basta que continuem firmes no caminho da fidelidade.
Quanto aos pecadores, o Pai vai ao encontro deles e fica feliz quando os reencontra.

Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a conhecer a imagem misericordiosa de Deus, que vai ao encontro dos pecadores e se alegra, quando estes se convertem.

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