Por isso, unidos a comunhão com Jesus seguimos promovendo o Reino de Deus.
É preciso pois aprendermos a viver cada dia mais a comunhão de fé com Jesus Cristo.
Liturgia do Dia 4 de Setembro – Quarta-feira
XXII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia) Antífona de Entrada Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam (Sl 85,3.5).
Oração do dia Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Colossenses 1,1-8) Leitura da carta de são Paulo aos Colossenses.
Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo,
aos irmãos em Cristo, santos e fiéis de Colossos: a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai!
Ação de graças e súplica
Nas contínuas orações que por vós fazemos, damos graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, porque temos ouvido falar da vossa fé em Jesus
Cristo e da vossa caridade com os irmãos, em vista da esperança que vos está reservada nos céus.
Esperança que vos foi transmitida pela pregação da verdade do Evangelho,
que chegou até vós, assim como toma incremento no mundo inteiro e produz frutos sempre mais abundantes.
É o que acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes anunciar a graça de Deus e verdadeiramente a conhecestes,
pela pregação de Epafras, nosso muito amado companheiro no ministério.
Ele nos ajuda como fiel ministro de Cristo.
Foi ele que nos informou do amor com que o Espírito vos anima.
Palavra do Senhor.
Louvarei a vossa graça eternamente, porque vós assim agistes.
Salmo Responsorial 51/52 Confio na clemência do meu Deus agora e sempre!
Eu, porém, como oliveira verdejante
na casa do Senhor,
confio na clemência do meu Deus
agora e para sempre!
Louvarei a vossa graça eternamente,
porque vós assim agistes;
espero em vosso nome, porque e bom,
perante os vossos santos!
O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18).
Evangelho (Lucas 4,38-44)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Saindo Jesus da sinagoga, entrou na casa de Simão.
A sogra de Simão estava com febre alta; e pediram-lhe por ela.
Inclinando-se sobre ela, ordenou ele à febre, e a febre deixou-a.
Ela levantou-se imediatamente e pôs-se a servi-los.
Depois do pôr-do-sol, todos os que tinham enfermos de diversas moléstias lhos traziam.
Impondo-lhes a mão, os sarava.
De muitos saíam os demônios, aos gritos, dizendo:
“Tu és o Filho de Deus”. Mas ele repreendia-os severamente, não lhes permitindo falar, porque sabiam que ele era o Cristo.
Ao amanhecer, ele saiu e retirou-se para um lugar afastado.
As multidões o procuravam e foram até onde ele estava e queriam detê-lo, para que não as deixasse.
Mas ele disse-lhes: “É necessário que eu anuncie a boa nova do Reino de Deus também às outras cidades, pois essa é a minha missão”.
E andava pregando nas sinagogas da Galiléia.
Palavra da Salvação.
A comunhão com o Filho de Deus desmascarava as forças demoníacas
Na liturgia desta quarta-feira as leituras nos mostram que cada dia mais devemos buscar viver a comunhão o Filho de Deus.
Assim, como vemos, no trato com as pessoas doentes, Jesus se comportava como um médico delicado.
Por isso, deparando-se com a sogra de Simão Pedro, vitimada por uma febre muito forte, inclinou-se sobre ela e deu ordem para que a febre desaparecesse.
Assim como também, mostrou igual bondade quando lhe trouxeram pessoas acometidas de várias doenças.
Dessa foram, com muita mansidão e paciência, aproximava-se de cada uma, impunha-lhe a mão na cabeça e a curava.
Assim, a imposição das mãos revelava não só o cuidado de Jesus pelos enfermos, mas também sua solidariedade com eles.
Diante disso, fica claro que a comunhão com o Filho de Deus desmascarava a submissão as forças demoníacas que os mantinha escravos.
Por isso, enquanto a presença solidária de Jesus era portadora de vida e saúde, a presença das forças malignas causava sofrimento e morte.
Daí a necessidade de libertar as pessoas desta situação humilhante.
Na cultura da época como sabemos, as doenças revelavam o poder do demônio sobre o ser humano.
De qualquer forma, eram consideradas como consequência do pecado.
A cura física e espiritual por sua vez, transformava-se, pois, numa evidente manifestação de que o Reino de Deus havia chegado pela presença e pelo ministério de Jesus, irrompendo na história humana.
Assim, a atitude misericordiosa de Jesus em relação aos doentes expressava a solidariedade de Deus com toda a humanidade, com o desejo de salvá-la.
Oração
Pai, que a presença de Jesus em minha vida seja motivo de libertação, de modo que eu possa servir com alegria o meu próximo, especialmente, os mais necessitados.