Por isso, vemos que Jesus se comportava e ensinava os discípulos de uma forma nova.
Assim, para Jesus a Lei não era inútil, mas também recusou-se a se submeter a ela de maneira servil e ingênua.
Oração do dia
Ó Deus, fonte de todo bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Cuide bem do seu amor! Faça sempre o bem, o melhor para o seu coração! São os votos da Labemd a todos corações enamorados.
Por isso, cuide já do seu coração, da sua saúde com quem realmente entende, Dr. André Ruas – Cardiologista, para melhor viver o amor que você merece. Então, marque já sua consulta para amanhã(13/06/2019) pelos contatos: 77 3485 2156 ou 77 999375044
Leitura (2 Coríntios 3,4-11)
Tal é a convicção que temos em Deus por Cristo.
Não que sejamos capazes por nós mesmos de ter algum pensamento, como de nós mesmos. Nossa capacidade vem de Deus.
Ele é que nos fez aptos para ser ministros da Nova Aliança, não a da letra, e sim a do Espírito.
Porque a letra mata, mas o Espírito vivifica.
Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de tal glória que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos no rosto de
Moisés, por causa do resplendor de sua face (embora transitório), quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito!
Se o ministério da condenação já foi glorioso, muito mais o há de sobrepujar em glória o ministério da justificação!
Aliás, sob esse aspecto e em comparação desta glória eminentemente superior, empalidece a glória do primeiro ministério.
Se o transitório era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece!
Palavra do Senhor.
Diante disso, qual foi a verdadeira postura de Jesus em relação à Lei?
Salmo Responsorial 98/99
Santo é o Senhor nosso Deus!
Exaltai o Senhor nosso Deus
e prostrai-vos perante seus pés,
pois é santo o Senhor nosso Deus!
Eis Moisés e Aarão entre os seus sacerdotes.
E também Samuel invocava seu nome,
e ele mesmo, o Senhor, os ouvia.
Da coluna de nuvem falava com eles.
E guardavam a lei e os preceitos divinos
que o Senhor nosso Deus tinha dado.
Respondíeis a ele, Senhor nosso Deus,
porque éreis um Deus paciente com eles,
mas sabíeis punir seu pecado.
Exaltai o Senhor nosso Deus
e prostrai-vos perante seu monte,
pois é santo o Senhor nosso Deus.
Fazei-me conhecer vossa estrada, vossa verdade me oriente e me conduza! (Sl 24,4s)
Evangelho (Mateus 5,17-19)
Naquele tempo, disse Jesus: “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas.
Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição.
Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei.
Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus.
Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus”.
Palavra da Salvação.
Assim, Jesus nos ensina uma obediência diferente
Hoje a liturgia no mostra que o modo como Jesus se comportava e ensinava os discípulos a se comportarem fez com que seus adversários suspeitassem de que o Mestre fosse um anarquista.
Pois, numa sociedade firmemente alicerçada sobre os ditames da Lei mosaica seria uma loucura contrariar algo inquestionável.
A prudência aconselhava a submeter-se sem muitas delongas.
Além disso, os fariseus funcionavam como uma espécie de fiscais do cumprimento da Lei.
Assim, ai de quem ousasse contrariá-la por menor que fosse! Era denúncia na certa.
Por outro lado, os discípulos mal-avisados poderiam enganar-se e pensar que, de fato, com suas palavras e gestos, o Mestre estivesse propondo uma independência radical em relação à Lei, declarando, desta forma, inútil um elemento venerável da piedade popular.
Diante disso, qual foi a verdadeira postura de Jesus em relação à Lei?
Ele não a proclamou inútil, mas também recusou-se a se submeter a ela de maneira servil e ingênua.
Antes, introduziu uma maneira diferente de obedecer às exigências dela.
Como? Superando a materialidade da letra para buscar o desígnio divino que a inspirou.
Diante de cada mandamento concreto, importava colocar-se a questão: o que o Pai estava desejando ao dar este preceito ao povo?
A obediência de Jesus tocava este nível de profundidade.
Por isso, sua obediência era tão diferente da de seus adversários, a ponto de dar-lhes a impressão de parecer uma perigosa desobediência.
Oração
Pai, livra-me do perigo de reduzir minha obediência aos teus mandamentos à execução mecânica de gestos exteriores. Revela-me, cada vez mais profundamente, a tua vontade.